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Política

Wilson Martins pede desburocratização de políticas contra seca a Dilma

Governo Federal anunciou investimento de R$ 9 bilhões e manutenção de programas enquanto durar a estiagem

 O governador Wilson Martins participou, nesta terça-feira (2), da 17ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que envolveu a presidenta Dilma Rousseff, gestores de todos os estados da região, além de Minas Gerais e Espírito Santo, e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Durante o encontro, ele solicitou à presidenta a desburocratização nas políticas contra a seca do Nordeste, considerada a pior dos últimos 50 anos.

Imagem: Roberto Stuckert Filho/PRClique para ampliar17ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Sudene (Imagem:Roberto Stuckert Filho/PR)17ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Sudene 
O principal gargalo apontado por Wilson e os demais governadores está ligado ao recebimento de verbas federais, principalmente àqueles ligados à Caixa Econômica. Dilma acenou com a possibilidade de desburocratizar este processo e fazer com que os recursos sejam depositados de fundo a fundo para os estados que estão com suas contas em dia, como é o caso do Piauí.

Dilma anunciou ainda outras medidas para combater a estiagem, em um montante que chega a R$ 9 bilhões e incluem a disponibilização de 340 mil toneladas de milho subsidiado nos meses de abril e maio, aumento de 30% no número de carros-pipa, prorrogação do Garantia Safra e do Bolsa Estiagem, entrega de maquinários a 1.415 municípios, ampliação de linhas de crédito e renegociação das dívidas dos agricultores da região.

“Ações estruturantes relativas à oferta de água, seja barragens, adutoras e estações elevatórias, todas as formas de construir aqui na região um nível de segurança hídrica mais efetivo e de grande durabilidade. Essas medidas estruturantes, junto com toda a estrutura de proteção social, montada pelo Governo do presidente Lula e pelo meu governo, elas explicam porque a cara da miséria nessa região não foi tão acentuada perversamente pela estiagem”, disse.

Para Wilson Martins as iniciativas são extremamente necessárias uma vez que a previsão é que a seca no Piauí seja pior em 2013, em comparação ao ano passado. “Os veranicos estão mais extensos e a média de acumulação das nossas barragens é de 30%, bem menor do que estava no mesmo período do ano passado. A situação pode se agravar ainda mais no segundo semestre”, alerta.

A presidenta, por sua vez, garantiu a manutenção de todos os projetos de combate à estiagem até junho do próximo ano quando será feita uma nova avaliação do panorama da seca.

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