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Teresina - Piauí

Coren-PI interdita parcialmente a Maternidade Wall Ferraz

A interdição é válida somente para o serviço de enfermagem da maternidade e por tempo indeterminado.

O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) interditou parcialmente, na manhã desta segunda-feira (12), a Maternidade Wall Ferraz, no bairro Dirceu Arcoverde, zona sudeste de Teresina. De acordo com o Coren-PI, foram interditados o Centro Cirúrgico e Central de Material e Esterilização por tempo indeterminado.

O motivo da interdição foi a falta de enfermeiros nos locais onde são realizadas atividades de Enfermagem, em todos os turnos e setores, conforme a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem (Lei Nº 7.498/86).

Foto: Divulgação/AscomCoren interdita serviço de enfermagem da Maternidade Wall Ferraz
Coren interdita serviço de enfermagem da Maternidade Wall Ferraz

Segundo o conselho, as irregularidades constatadas colocam em risco a saúde da população assistida, em especial no que diz respeito aos seus direitos com reflexos na segurança no exercício da profissão de enfermagem.

A interdição é válida somente para o serviço de enfermagem e durará até que as irregularidades sejam sanadas.

Fiscalização

Na quinta-feira (08), uma equipe do Coren realizou inspeções na Maternidade Wall Ferraz e no Hospital do Monte Castelo. As fiscalizações foram promovidas pelo Ministério Público do Estado do Piauí, por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Teresina, e acompanhadas por conselheiros e fiscais, com a participação ainda dos Conselhos Regionais de Medicina (CRM-PI) e de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO-14ª).

Interdição no Hospital do Buenos Aires

O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) interditou, no dia 1º de dezembro, o Hospital Geral do Buenos Aires, na zona norte de Teresina. A Interdição Ética Parcial foi decidida após a constatação de diversas irregularidades.

O presidente do CRM-PI, Dagoberto Silveira, esteve no hospital e explicou algumas das irregularidades que foram constatadas no hospital durante as fiscalizações. "Nós tivemos casos de crianças que foram atendidas por telefone, quando uma neonatologista estava informando a uma atendente de enfermagem como proceder. Além disso, nós temos problemas de insumos como a falta de medicamentos. Em março nós constatamos problemas nos equipamentos de fototerapia, mas não resolveram e isso vem protelando, gente vinha fazendo as vistorias, mandando relatórios e não tivemos resposta. Então, nós tivemos que tomar a decisão de interdição”, relatou.

Outro lado

A assessoria da Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que a instituição vai se manifestar no ato do processo quando for notificada.

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