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Teresina - Piauí

Bar da Thays é interditado pela terceira vez em operação do DRACO

Segundo a polícia, o local é conhecido como ponto de encontro dos membros de uma facção criminosa.

Na manhã desta sexta-feira (3) a Polícia Civil do Piauí interditou, pela terceira vez, o Bar da Thays, situado na Vila Madre Teresa, zona leste de Teresina. Segundo as autoridades, o local é conhecido por ser um ponto de encontro dos integrantes de uma facção criminosa.

A interdição foi executada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e pela Superintendência de Operações Integradas (SOI), em cumprimento a mandado judicial. Na ocasião, foi apreendido todo o material utilizado na realização de festas na casa de shows.

Foto: Divulgação/Polícia Civil do PiauíEquipe do DRACO no Bar da Thays
Equipe do DRACO no Bar da Thays

O delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO, afirmou que a interdição do bar é mais uma ação policial de combate às organizações criminosas que atuam no Piauí. “Uma ação muito importante para a sociedade piauiense, mais especificamente aqui para a região de Teresina, já que esse local era um ponto de encontro para membros de uma determinada organização criminosa”, ressaltou.

Bar era monitorado

Foto: Divulgação/Polícia Civil do PiauíMaterial apreendido no Bar da Thays
Material apreendido no Bar da Thays

Equipes do DRACO já monitoravam o estabelecimento, e também tinham acesso a imagens e registros das festas realizadas na casa de shows. “O DRACO já vinha desenvolvendo um trabalho de monitoramento há alguns meses, inclusive, deflagramos algumas operações utilizando, como subsídio, imagens e informações que foram coletadas no contexto das festas que aconteciam nesse local. Vale ressaltar que estamos monitorando locais que funcionam de forma semelhante e reafirmamos que vamos atuar de forma intensa para combater essa prática criminosa”, enfatizou o delegado Charles Pessoa.

Assassinato no local

Na madrugada do dia 14 de abril, criminosos encapuzados invadiram o bar, onde acontecia um baile de reggae, e executaram um homem de 31 anos, identificado como João de Deus Rodrigues Barros. Outras três pessoas foram baleadas no tiroteio, uma delas morrendo posteriormente.

Dias depois, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que o tiroteio foi promovido por uma facção criminosa. O delegado Jorge Terceiro informou que a região onde fica o bar é área de atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC), e que uma facção rival, provavelmente o Bonde dos 40, foi responsável pelo crime.

“Pelo que consta no procedimento, segundo informação do pessoal, e as postagens posteriores que foram feitas em algumas redes sociais, estamos levantando que poderia ser realmente briga entre facções na cidade. Segundo informação das pessoas ouvidas, a região seria a área do PCC”, afirmou o delegado em entrevista a jornalistas no dia 17 de abril.

Interdições

O bar foi interditado pela primeira vez no dia 16 de janeiro deste ano, dois dias após a deflagração da Operação Silêncio e Paz, quando foram detidas 75 pessoas que se encontravam no local. Na ocasião, a polícia apreendeu drogas, armas, munições e dinheiro.

A segunda interdição aconteceu no dia 15 de abril, após o homicídio ocorrido no estabelecimento.

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