O reitor da Universidade Federal do Piauí, Luiz de Sousa Santos Júnior, é alvo de uma enxurrada de processos no Ministério da Educação – MEC, Ministério Público Federal – MPF e na Polícia Federal – PF, onde já foi indiciado por vários crimes. Além do Reitor, vários de seus assessores também estão sendo investigados e processados.
O Presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI) Mário Angêlo de Meneses Sousa, falou ao portal GP1 sobre Movimento Social em Defesa da UFPI e sobre as irregularidades na universidade do Piauí.
Segundo o presidente da Adufpi, além do reitor, o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFPI, Saulo Brandão, ex-presidente da COPESE – Comissão Permanente de Seleção enfrenta inquéritos na Polícia Federal e é réu na Ação Civil Pública nº 0012759-73.2011.4.01.4000, por improbidade administrativa.
“A situação é tão caótica que em único processo [008.40.00.007563-2], que tramita na 1ª Vara da Justiça Federal, o Reitor figura como réu ao lado de 18 assessores seus. Inquérito Policial Federal e Auditoria da CGU constataram abuso no uso de cartões corporativos que podem ter resultado em desvio de cerca de R$ 405 mil. O reitor se defende dizendo que tudo não passa de ilações da oposição”, disse o professor.
Ouvidos na Polícia Federal, em inquérito que apura o desvio de cerca de R$ 100 milhões através de fraudes em licitações, empresários que constam em prestações de contas da UFPI como tendo realizado obras para a instituição, informaram que não tinham sido contratados, o que levou a PF a concluir que as notas fiscais e os processos de prestação de contas teriam sido fraudados.
Mário Ângelo informou ainda que o inquérito policial federal 203/2009, aberto para investigar a celebração de contratos na área de comunicação, constatou que o reitor Luiz Santos Júnior fraudou licitação pública em conluio com grupo empresarial controlado pelo publicitário Cândido Gomes Neto, ex-secretário de Comunicação Social no governo Hugo Napoleão. Em conseqüência, o Reitor enfrenta mais uma Ação Civil Pública por improbidade [0017220-88.2011.4.01.4000], que tramita na 1ª Vara da Justiça Federal no Piauí.
“E não para por aí. A própria home Page da UFPI destacou, na semana passada, a construção de 18 paradas de ônibus no interior do campus ao custo unitário de R$ 34.304,58. Um escândalo frente ao fato de que uma casa popular, como as do programa federal “Minha casa, minha vida”, com banheiro, cozinha, quarto e sala, custam cerca de 10 mil reais a menos, saindo por cerca de R$ 25 mil Para construir as 18 paradas a UFPI vai gastar mais de R$ 617 mil”, disse o professor Mário Ângelo.
O presidente da ADUFPI Mário Ângelo junto com a coordenação do “Movimento Social em Defesa da UFPI”, estão programando uma ida a Brasília, no início de janeiro, para audiência no Ministério da Educação. Na ocasião será proposta a criação de uma força tarefa para brecar a corrupção na UFPI. Mário Ângelo informou que o movimento, que segundo ele congrega “professores, estudantes, organizações comunitárias, artistas e trabalhadores de modo geral”, está ganhando força e adesão da sociedade piauiense.
O Presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI) Mário Angêlo de Meneses Sousa, falou ao portal GP1 sobre Movimento Social em Defesa da UFPI e sobre as irregularidades na universidade do Piauí.
Imagem: DivulgaçãoMário Angêlo de Meneses Sousa
Segundo o presidente da Adufpi, além do reitor, o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFPI, Saulo Brandão, ex-presidente da COPESE – Comissão Permanente de Seleção enfrenta inquéritos na Polícia Federal e é réu na Ação Civil Pública nº 0012759-73.2011.4.01.4000, por improbidade administrativa.
“A situação é tão caótica que em único processo [008.40.00.007563-2], que tramita na 1ª Vara da Justiça Federal, o Reitor figura como réu ao lado de 18 assessores seus. Inquérito Policial Federal e Auditoria da CGU constataram abuso no uso de cartões corporativos que podem ter resultado em desvio de cerca de R$ 405 mil. O reitor se defende dizendo que tudo não passa de ilações da oposição”, disse o professor.
Ouvidos na Polícia Federal, em inquérito que apura o desvio de cerca de R$ 100 milhões através de fraudes em licitações, empresários que constam em prestações de contas da UFPI como tendo realizado obras para a instituição, informaram que não tinham sido contratados, o que levou a PF a concluir que as notas fiscais e os processos de prestação de contas teriam sido fraudados.
Mário Ângelo informou ainda que o inquérito policial federal 203/2009, aberto para investigar a celebração de contratos na área de comunicação, constatou que o reitor Luiz Santos Júnior fraudou licitação pública em conluio com grupo empresarial controlado pelo publicitário Cândido Gomes Neto, ex-secretário de Comunicação Social no governo Hugo Napoleão. Em conseqüência, o Reitor enfrenta mais uma Ação Civil Pública por improbidade [0017220-88.2011.4.01.4000], que tramita na 1ª Vara da Justiça Federal no Piauí.
“E não para por aí. A própria home Page da UFPI destacou, na semana passada, a construção de 18 paradas de ônibus no interior do campus ao custo unitário de R$ 34.304,58. Um escândalo frente ao fato de que uma casa popular, como as do programa federal “Minha casa, minha vida”, com banheiro, cozinha, quarto e sala, custam cerca de 10 mil reais a menos, saindo por cerca de R$ 25 mil Para construir as 18 paradas a UFPI vai gastar mais de R$ 617 mil”, disse o professor Mário Ângelo.
O presidente da ADUFPI Mário Ângelo junto com a coordenação do “Movimento Social em Defesa da UFPI”, estão programando uma ida a Brasília, no início de janeiro, para audiência no Ministério da Educação. Na ocasião será proposta a criação de uma força tarefa para brecar a corrupção na UFPI. Mário Ângelo informou que o movimento, que segundo ele congrega “professores, estudantes, organizações comunitárias, artistas e trabalhadores de modo geral”, está ganhando força e adesão da sociedade piauiense.
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