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Deputado procura resolver embargo de Luz para Todos no sul do estado do Piauí

O instituto teme pela existência de sítios arqueológicos nos locais por onde seriam instaladas redes elétricas e solicitou a paralisação junto a Eletrobrás.

O deputado estadual, Merlong Solano (PT), esteve com a Superintendente do Iphan no Piauí, Claudiana Cruz dos Anjos para tratar sobre uma recente paralisação de obras do Luz para Todos no sul do estado. O instituto teme pela existência de sítios arqueológicos nos locais por onde seriam instaladas redes elétricas e solicitou a paralisação junto a Eletrobrás. Merlong Solano procura um entendimento entre as partes para que a população não fique prejudicada.
Imagem: ascomSuperintendente do Iphan no Piauí(Imagem:ascom)Superintendente do Iphan no Piauí
Segundo Claudiana Cruz, o que impede a continuação das obras é a falta de arqueólogos para acompanharem as instalações. " A Eletrobrás precisa ter profissionais da arqueologia para indicar os locais que podem ou não serem tocados, dependendo da existência de sítios. Havendo isso, o IPHAN retira o pedido de embargo. Não queremos que piauienses fiquem sem o benefício de receber energia em suas casas", declarou.

Preocupado com a situação, Merlong Solano, pediu à superintendente que haja flexibilidade na decisão do IPHAN. "Entendo que deve haver a preservação dos sítios arqueológicos, mas também deve ser levado em conta que há uma imensa quantidade de piauienses que necessitam de energia elétrica, principalmente em tempos de seca. Os dois órgãos precisam encontrar uma saída", afirmou Merlong Solano que também esteve com José Salan, assistente do presidente da Eletrobrás Distribuição Piauí.
Imagem: ascomAssistente do presidente da Eletrobrás Distribuição Piauí(Imagem:ascom)Assistente do presidente da Eletrobrás Distribuição Piauí
De acordo com Salan, a obra é de baixo impacto ambiental e arqueológico. "O IPHAN não nos indicou os locais onde de fato existem sítios arqueológicos, é importante que haja essa indicação", ressaltou. Ainda segundo o representante da Eletrobrás/PI, o projeto Luz para Todos não contempla recursos para contratação de estudos arqueológicos.

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