Mulheres Organizadas realizam ação social na praça do Esplanada

Uma ação comunitária foi promovida por um coletivo de mulheres organizadas em parceria com o Ministério Público do Estado do Piauí e outras entidades públicas, na manhã desta sexta-feira (11), na praça principal do bairro Esplanada, zona Sul de Teresina.
Com o lema “Mexeu com uma, mexeu com todas”, a ação na praça pretende atender as mulheres de diversas maneiras, seja lhes oferecendo maquiagens e penteados, testes rápidos de HIV, e assessoria jurídica, no que diz respeito aos seus direitos.
Célia Silva, presidente da Associação de Prostitutas do Piauí (Aprospi), uma das entidades idealizadoras do evento, explica como surgiu a ideia. “Esta ação foi puxada pelo movimento Mulheres Articuladas, que existe há dois anos e é composto por vários grupos de mulheres. Nós, mulheres organizadas, sabemos onde procurar auxílio, informações sobre nossos direitos, nos casos de violência, mas as mulheres mais vulneráveis, principalmente as da periferia não tem esse acesso, por isso realizamos essa ação”, afirmou.
O promotor de justiça Francisco de Jesus, que atua no núcleo de defesa da mulher no Ministério Público, defende a parceria com as mulheres articuladas. “O ministério Público quer resgatar a cidadania e a autoestima de toda e qualquer mulher, mas principalmente das que vivem em condições de vulnerabilidade. Somos parceiros para fazer valer os direitos das mulheres à segurança, educação, saúde e trabalho”, declarou.
A dona de casa Conceição Sousa, conta que ficou satisfeita com a ação na praça. “Fiquei sabendo por acaso, ao descer do ônibus, e estou feliz, porque é preciso incentivar e ajudar as mulheres, principalmente as que são maltratadas pelos homens”, avaliou.
O padre Francisco Barros, da Igreja Católica Nossa Senhora de Guadalupe do bairro Esplanada, ressalta a importância do evento. “Precisamos de mais trabalhos como este, que despertem a comunidade e tragam mais informações, valorizando mostrando a importância da mulher em uma região onde há tanta violência e discriminação”, pontuou.