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Prefeito Edvardo Antônio é acusado de perseguição política

O gestor também é acusado de contratação irregular de servidores.

Servidores públicos de Sussuapara acusam o prefeito Edvardo Antônio da Rocha (PSDB), mais conhecido como "Pé Trocado" de contratação irregular de trabalhadores e perseguição política. 
 
“São inúmeras irregularidades como maus tratos e perseguição aos funcionários da Prefeitura Municipal de Sussuapara que não se dispõem a votarem no grupo político do prefeito”, disse Gilvan Carvalho Rocha ao GP1
 
De acordo com a denúncia, “o prefeito vem coagindo de todas as formas possíveis”, e ainda “não reajusta salários há 04 (quatro) anos, além de não aceita trabalhar com serviços administrativos, nem tampouco ter acesso a computadores, nem impressoras e até mesmo os chefes imediatos dos setores recebem ordens para não conversar com funcionários com ideias contrárias ao grupo político”.  
 
Por não apoiar o partido do prefeito, Gilvan Carvalho Rocha e Mônica Francisca de Moura Leal, ambos auxiliares administrativos, foram afastados da Prefeitura e cedidos para outro órgão no município de Picos.
 
O denunciante acrescentou que o prefeito realizou muitas contratações, chegando a extrapolar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “A prefeitura contratou várias pessoas pertencentes a famílias numerosas em troca de votos ficando as mesmas sem trabalhar, extrapolando os índices da LRF com despesas com pessoal, 58,80%, causando tumultos em todos os órgãos públicos de Sussuapara devido ao excesso de servidores ociosos”.
 
Gilvan garantiu ainda que muitos servidores não estão podendo exercer suas funções devido a isso. “Servidores efetivos desde 1997 não podem desenvolver suas atividades e nem receber um salário digno por não pertencer ao grupo político do prefeito e o mesmo deixa de trabalhar em prol do município com inúmeros programas sem alimentação”.

Outro lado
 
O GP1 entrou em contato com o prefeito Edvardo Antônio para comentar as acusações. O gestor negou perseguição política contra os funcionários e afirmou que os mesmos foram remanejados por requerimento do Ministério Público. “O Ministério Público fez a requisição de dois auxiliares administrativos para trabalhar na promotoria em Picos. Nós temos cinco auxiliares na prefeitura e eu analisei e vi que esse casal se encaixava no perfil. Além disso, a prefeitura fica cerca de 16 km de distância da casa deles e o local onde eles estão trabalhando agora fica a 1 km de distância, é bem mais próximo para eles. Se eu os considerasse adversários políticos não os colocaria para trabalhar no Ministério Público”, declarou. 
 
Sobre a acusação de contratação excessiva de funcionários o prefeito afirmou que a gestão passada demitiu 96 servidores municipais e que as contratações feitas por ele não chegam a esse número. 
 
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