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Trabalhadores dos Correios decidem hoje o fim da greve no Piauí

A decisão será avaliada em assembleia às 17h. Outros 25 sindicatos já recuaram o movimento grevista.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect-PI), José Rodrigues, afirmou ao GP1 que o movimento grevista, que teve início na noite desta quarta-feira (14), deverá ter fim ainda hoje (15). A decisão será avaliada em assembleia às 17h. Outros 25 sindicatos já recuaram o movimento grevista.

“Quebrou a greve em nível nacional, então quebrou aqui também, por isso, às 17 horas vamos fazer uma nova assembleia, onde será decidido o fim da greve. Como a categoria é nacional, nós temos que está antenados com as decisões do país e como dos 36 sindicatos, 25 aceitaram a proposta da empresa, recuaram e não decidiram greve, nós vamos também recuar”, afirmou José Rodrigues.

  • Foto: Brunno Suênio/GP1José RodriguesJosé Rodrigues

“Não tem porque continuarmos com essa greve. Atendemos a proposta rebaixada e proporam, inclusive, alguns benefícios que nós já tínhamos. Isso é uma verdadeira enrolação, mas diante desse quadro nós não temos como avançar. Temos que reorganizar a categoria para a campanha nacional contra a privatização que está ai na pauta do dia”, complementou.

Sintect-PI

Duzentos e cinquenta trabalhadores do Piauí participaram da concentração que deliberou a greve, na noite de ontem (14). As principais reivindicações dos funcionários dos Correios são reajuste salarial, direitos trabalhistas e luta contra a privatização. José Rodrigues também pontuou alguns fatos que não satisfazem os trabalhadores dos Correios no Estado. “Há problemas na distribuição de cargas, há problemas nos atendimentos também. Todo ano nós temos a campanha salarial, mas nesse ano nós passamos dois meses tentando negociar e a empresa ficou resistente às nossas reivindicações”, disse o presidente do Sintect-PI.

  • Foto: Brunno Suênio/GP1Agência Central dos Correios em TeresinaAgência Central dos Correios em Teresina

“Precisamos de garantia de segurança, nós estamos com plano de saúde ameaçado e a empresa não aceitou colocar nada em ata para garantir que não seja privatizado. Além disso, sofremos também com a ameaça de fechamento de agências”, finalizou José Rodrigues.

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