Em acordo de delação premiada, os marqueteiros João Santana e Monica Moura acertaram com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que cada um deve pagar R$ 3 milhões de multa, ao todo, R$ 6 milhões. Os dois se comprometeram aos procuradores da República também a abrir mão de US$ 21,6 milhões depositados em uma conta na Suíça.
Em março, os dois prestaram depoimento do acordo de delação premiada com a PRG. No mês seguinte, o acordo foi homologado pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Em fevereiro, João e Mônica foram condenados a 8 anos e 4 meses de prisão, pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância.
- Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo
João Santana e sua esposa, Mônica Moura
Nesta quinta (11), Fachin derrubou o sigilo das delações premiadas do casal de marqueteiros. O ministro também retirou o sigilo da deleção do funcionário dos marqueteiros, André Luis Reis Santana.
De acordo com o G1, os dois publicitários são investigados por indícios de terem recebido dinheiro de caixa 2 por trabalhos em campanhas eleitorais.
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