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Presidente da CBF exalta Copa do Brasil e traça metas no feminino

De acordo com o dirigente, todos os times do Campeonato Brasileiro deverão ter futebol feminino até 2027.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, aproveitou a abertura do sorteio da Copa do Brasil, nessa quarta-feira (8), na sede da entidade no Rio de Janeiro para trazer à tona algumas questões, principalmente, sobre o futebol feminino. À parte da demora na divulgação da segunda maior competição de clubes do Brasil – atrás apenas do Brasileirão e como anda a Copa do Nordeste, o mandatário trouxe números para a competição.

“A Copa do Brasil realmente teve uma elevação significativa de valores em nome de todos que estão patrocinando, eu saúdo os diretores da BRAX que fizeram essa parceria para que pudéssemos elevar esses valores. A competição terá distribuição de cota e premiação em torno de R$ 500 milhões, sendo que o clube campeão terá uma receita de R$ 92 milhões. Isso são números expressivos, significativos, e que têm como objetivo fazer com que os clubes façam investimentos na infraestrutura de suas equipes, seus centros de treinamentos e principalmente seus estádios”, afirmou o dirigente da CBF. Veja valores que serão pagos.

Foto: Divulgação/CBFCotas da Copa do Brasil
Cotas da Copa do Brasil

Sobre o futebol feminino, Ednaldo Rodrigues traçou um planejamento que coloca times das Séries B, C e D do Brasileirão até 2027.

“Queremos que o futebol feminino seja bastante valorizado e apoiado. Não adianta o clube achar que é um sacrifício. Estamos pensando de forma macro. Pretendemos, até o final do nosso mandato, através da Diretoria de Registros e Transferências e Licenciamento, ter um flair-play. Hoje, na Série A é obrigatório ter o futebol feminino, mas será estendido para as Séries B, C e D. Em 2027, o time que for jogar a Série D, terá futebol feminino. São 64 clubes que vão praticar o futebol feminino”, disse Ednaldo Rodrigues.

De acordo com o cartola, a intenção é também criar um torneio nacional na categoria sub-17, que contaria com representantes de todas as regiões do Brasil.

“A CBF, neste ano de 2023, pretende fazer um crescimento onde o futebol feminino possa ter competições de base, principalmente uma competição nacional sub-17, de uma forma regionalizada, aonde as cinco regiões possam estar ali jogando e revelando vários talentos para a seleção brasileira. E, aliado a isso, valorização das mulheres, porque muitas ficam no anonimato, sofrendo preconceitos. Queremos combater todo tipo e preconceito”, declarou o mandatário.

Foto: Thais Magalhães/CBFEdnaldo Rodrigues, presidente da CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF

Os clubes da Série A do Campeonato Piauiense não tem futebol feminino. O Fluminense-PI chegou a montar um time para a disputa da competição em 2021, mas que logo se findou. Entre os clubes com calendário nacional (Altos, Fluminense-PI e Parnahyba), nenhum organiza times durante o Campeonato Piauiense Feminino.

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