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Saúde

Bebê com suspeita de microcefalia morre em Teresina

De acordo com assessoria de comunicação da Sesapi, o caso tem que ser investigado baseado no protocolo do Ministério da Saúde

Uma criança nascida com suspeita de microcefalia associada ao Zika Vírus veio a óbito neste sábado (03), dez dias após o seu nascimento na Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina. A microcefalia trata-se de uma malformação do crânio que pode formar o cérebro menor que o tamanho normal. A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) não confirmou a causa da morte.

De acordo com assessoria de comunicação da Sesapi, o caso tem que ser investigado baseado no protocolo do Ministério da Saúde. “No caso quando o bebê morre com suspeita de microcefalia, o óbito não é confirmado imediatamente é colocado como óbito suspeito de microcefalia então, baseado no protocolo do Ministério da Saúde, é realizado a investigação para confirmar o caso”, disse Graciene, assessora da pasta, que informou também que a criança tinha outras malformações congênitas.
Imagem: Rayane Trajnao/GP1 Maternidade Evangelina Rosa(Imagem:Rayane Trajnao/GP1) Maternidade Evangelina Rosa
A assessora ainda citou o caso que aconteceu no dia 23 de novembro na Maternidade Santa Fé, quando um bebê também morreu com suspeita de microcefalia. Segundo a assessoria, o caso ainda não foi confirmado e está sendo investigado pelo Ministério da Saúde.

Casos Suspeitos


No dia 29 de dezembro o Ministério da Saúde divulgou o último boletim epidemiológico da microcefalia do ano de 2015. Os dados foram copilados até o dia 26 de dezembro. O Piauí fechou o ano com 51 casos suspeitos da doença e investigação de um óbito.

Protocolo de Atenção à Saúde

O Ministério da Saúde lançou um Protocolo de Atenção à Saúde e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika. O documento orienta o atendimento desde o pré-natal até o desenvolvimento da criança com microcefalia, em todo o País. O planejamento prevê a mobilização de gestores, especialistas e profissionais de saúde para promover a identificação precoce e os cuidados especializados da gestante e do bebê.

O principal objetivo do Protocolo é orientar as ações para a atenção às mulheres em idade fértil, gestantes e puérperas, submetidas ao vírus Zika, e aos nascidos com microcefalia. Este plano recomenda, ainda, as diretrizes para o planejamento reprodutivo, a detecção e notificação de quadros sugestivos de microcefalia e a reabilitação das crianças acometidas pela malformação congênita.

Orientação

O Ministério da Saúde recomenda que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, além de se protegerem da exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes. Também faz parte destas orientações o acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico. O Ministério da Saúde reforça ainda a orientação de não consumirem bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.

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