A Justiça determinou a exclusão imediata dos perfis das influencers Ana Azevedo e Lalazinha, presas no âmbito da Operação Faixa Rosa, deflagada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), em Teresina.
A decisão foi assinada no domingo (01) pelo juiz de Direito da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos.
Consta na decisão que, após análise do conteúdo extraído do aparelho celular apreendido pelo DRACO, foi identificado um grupo no aplicativo de mensagens WhatsApp, denominado “A Luta Não Para”, composto por indivíduos vinculados à organização criminosa conhecida como Bonde dos 40.

No grupo foram localizados diversos alvos, bem como suas respectivas fichas cadastrais, evidenciando a estrutura interna e o vínculo dos participantes com a mencionada associação criminosa. No decorrer da investigação, constatou-se que as investigadas Ana Azevedo e Lalainha utilizam perfis ativos em redes sociais para, de forma contínua, difundir conteúdos que exaltam a facção Bonde dos 40, promovendo apologia ao crime e incitando o uso de drogas.

Em concordância com o parecer ministerial, o magistrado pugnou, caráter de urgência, pela exclusão de redes sociais das investigadas Ana Azevedo e Lalazinha. “Diante do exposto, em consonância com o parecer ministerial, determino que seja expedido mandado judicial à empresa - Facebook e Instagram - Meta Platforms, Inc., 1601 Willow Road, Menlo Park, CA 94025, www.facebook.com/records, contendo expressamente as seguintes determinações: que no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do encaminhamento da ordem judicial por parte da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Piauí, exclua as contas abaixo relacionadas, uma vez que além de violar as diretrizes da comunidade, promovem a desordem social, apologia ao uso de drogas, apologia ao crime (art.287), incitação ao crime (art. 286) e corrupção de menores (art.244-B do ECA), tipificada na legislação Penal Brasileira e na legislação de Processo Penal Brasileira”, diz trecho da decisão.
Rapidinhas
Inquérito Policial Militar que investiga entrega de celular a Tatiana Medeiros não foi concluído
O Ministério Público Militar ainda não recebeu o relatório do inquérito policial militar produzido pela Polícia Militar, que apura como um celular iPhone 16 e um tablet chegaram às mãos da vereadora Tatiana Medeiros, que se encontrava detida no Quartel do Comando Geral da PM-PI desde o dia 03 de abril, quando foi alvo da segunda fase da Operação Escudo Eleitoral.

Na última terça-feira (03), a vereadora Tatiana Medeiros deixou a sede do QCG para iniciar o cumprimento a prisão domiciliar, determinada pela Justiça Eleitoral.
DHPP vai solicitar exame de DNA para identificar corpo encontrado no Povoado Torrões
O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) vai requisitar a realização de exame de DNA, a fim de identificar o corpo encontrado em um terreno no Povoado Torrões, na zona sul de Teresina, nessa quarta-feira (04).
Até o momento, os policiais não possuem informações sobre as circunstâncias em que o corpo foi parar no local.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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