O empresário Luís José de Moura Neto, mais conhecido por “Gordim do Peixe”, que havia sido preso sob acusação de agredir com um soco a digital influencer Pâmela Xavier, na zona leste de Teresina, foi posto em liberdade. A decisão da Justiça foi dada na última terça-feira (23).
Na decisão, a qual a Coluna obteve acesso, a Justiça acatou o pedido de liberdade feito pela defesa, porém, determinou que o empresário Luís Neto não se aproxime de Pâmela Xavier e de outras três mulheres, que denunciaram terem sido vítimas de agressão.
A prisão
No último dia 16 de maio, data em que o empresário foi preso, o delegado Matheus Zanatta concedeu entrevista ao GP1 e afirmou que o agressor estava sendo procurado pela polícia desde o dia 14 de maio, quando a prisão preventiva foi decretada pela Justiça.
"As meninas registraram um Boletim de Ocorrência na sexta-feira. No sábado nós começamos a ouvir as vítimas e as testemunhas. No domingo, eu representei pela prisão preventiva, o juiz plantonista decretou essa prisão e, desde então, nós estávamos procurando o investigado, que é o Gordim do Peixe", destacou o delegado Matheus Zanatta ao GP1.
Influencer afirmou ter medo de que empresário fosse solto
Na ocasião da prisão, Pâmela Xavier concedeu entrevista à imprensa e relatou que desde o dia das agressões, que ocorreram no final da noite de 11 de maio, ela passou a ter receio de sair de casa e ressaltou que tinha medo de morrer, caso o empresário fosse solto.
“Tenho medo [de ser morta]. Eu tenho muito medo dele, pois eu não o conheço e eu já soube de tanta casa coisa dele que eu estou, praticamente, tendo que viver trancada dentro de casa, me sentindo coagida e com medo de ele fazer algo com todas nós. A tia dele já me procurou e me falou do histórico dele, que ele quebrou a mão dela e não teve nenhuma resposta. Então, até mesmo pela tia dele estou atrás de Justiça e eu quero que ele responda atrás das grades”, disse.
Empresário alegou não lembrar das agressões
Ao ser ouvido pelo delegado Matheus Zanatta, Luís Neto afirmou que não lembrava das agressões, que foram registradas por moradores de um condomínio, através de celular.