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Colunista Herbert Sousa (in memory)
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Problemas no hospital de Caxias faz com que Piauí tenha que receber mais pacientes do Maranhão


Diante da gravíssima situação do HUT onde a maioria de seus leitos é ocupada por pacientes ortopédicos e que todas as complicações da região são encaminhadas para esta unidade de saúde, se não bastasse apareceu mais um agravante.
Imagem: DivulgaçãoHospital de Urgências de Teresina(Imagem:Divulgação)Hospital de Urgências de Teresina
Durante o ano de 2013, pacientes ortopédicos de Teresina teriam sido encaminhados ao hospital de Caxias e colocados como sendo de urgência, sem ser urgente e entravam pelo pronto socorro para serem operados, prejudicando a população local.

Com isso, a população da região de Caxias fica sem o atendimento devido na longa fila de espera e terminam vindos para Teresina superlotando ainda mais o HUT, sendo que alguns chegam a mudar o domicílio eleitoral para o Piauí.

Esse sistema gera tanto lucro que apesar dos ótimos salários pagos aos ortopedistas o próprio hospital de Caxias tem dificuldade em contratar médicos e quando conseguem estes são mal tratados devido à falta de estrutura e ir de encontro aos interesses de grupos internos.

Há suspeita inclusive de que funcionários danificam aparelhos para dificultar a ida ou permanência de quem realmente quer trabalhar para melhorar a saúde de Caxias.
Uma prova cabal e que o próprio Ministério Público emitiu recomendação para que os médicos permaneçam no plantão.
Imagem: DivulgaçãoHospital de Caxias(Imagem:Divulgação)Hospital de Caxias
Consta também que o conselho de saúde do município de Caxias solicitou a folha de pagamento para uma análise, em razão dos altíssimos salários de alguns médicos. Resta saber se será informada corretamente.

O pior que há estudante de medicina envolvido, eles tiram plantões, comportam-se como médicos, usam carimbos de médicos e não se sabe ao certo o que ganham. Esses estudantes ficam sozinhos desacompanhados do profissional médico e liberam sozinhos os pacientes. A exemplo de um estudante chamado Danilo da UEMA que fica as terça-feira à noite de plantão como cirurgião resolvendo as intercorrências quando ele acha necessário é que chama o médico cirurgião.

Aos domingos tem outro caso do estudante de nome Sampaio, este não é fixo, mas sempre que possível também exerce as mesmas atividades que Danilo.

Como médico clínico de plantão aparece o estudante Marinaldo que inclusive estava atendendo na manhã desta sexta-feira (06/06), ele fica nos plantões fixos aos sábados e ainda o estudante Sávio que fica nas terças e quintas-feiras. Com um detalhe, os estudantes de clínica médica na presença do diretor clínico são tratados como médicos e usam o carimbo do diretor geral do hospital.

Esta situação aconteceu na direção anterior e permanece na atual e em ambas a coordenadora de alta complexidade/direção clinica municipal é a mesma pessoa que também sabe de tudo e devido seu grande “poder” omite-se, deixando agora o prefeito e o secretário de saúde em situação difícil.

Esse sistema se mantém pelo medo que causa aos funcionários que também estão revoltados. Até onde se sabe, não há nenhum político apadrinhando, ciente ou mesmo participando.

O próprio prefeito Léo Coutinho está sendo vítima desse sistema que tem investido na saúde, vem tentando melhorar, está trabalhando em conjunto com o Ministério Público, através de um ajuste de conduta, porém encontra esta situação enraizada dentro do hospital de Caxias.

Enfim a consequência disso é o nosso Piauí que não consegue dá conta nem dos seus ter que receber também nossos irmãos maranhenses que têm medo de fazer tratamento no hospital de Caxias.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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