O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para o dia 17 de outubro, o julgamento das novas Ações de Investigação Judicial Eleitora (Aijes) contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ambas as ações fazem referência ao pleito de 2022, que apontam supostas irregularidades cometidas durante a campanha eleitoral.

A primeira ação foi movida pela coligação Pelo Bem do Brasil e o ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com a denúncia, Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin teriam praticado abuso do poder econômico, após constatarem uma série de conteúdos patrocinados pelos então candidatos em ferramentas de busca.

Conforme a Aije, ao pesquisar palavras-chave “Lula condenação”, “Lula Triplex”, “Lula corrupção PT”, apareciam uma série de anúncios pagos pela coligação Brasil da Esperança. A oposição também acusa os meios de comunicação por violarem a igualdade de oportunidades e promover “notícias fraudulentas” para “omitir informações do eleitorado”.

Segunda Aije

Também protocolada pela coligação Pelo Bem do Brasil e ex-presidente Jair Bolsonaro, a segunda ação menciona o uso indevido dos meios de comunicação para divulgação de propaganda eleitoral irregular. Nesse cenário, Lula teria recebido apoio indevido de uma das maiores emissoras de televisão do país para atingir massivamente o eleitorado.