O assassinato do delator do PCC Vinícius Gritzbach continua revelando novas reviravoltas. Desta vez, foi divulgado que Gritzbach passou por um "tribunal do crime" antes de ser morto. Um dos líderes da facção, que optou por absolvê-lo, também foi executado.
Segundo investigações da polícia, Gritzbach foi sequestrado em 2022, acusado de encomendar a morte de um criminoso — algo que ele sempre negou. Durante o "tribunal do crime", ele foi absolvido pelos faccionados Cláudio Marcos de Almeida, conhecido como "Django", e Rafael Maeda, chamado de "Japa".

A absolvição, no entanto, não foi aceita por outros membros do PCC, que decidiram executar tanto Gritzbach quanto os líderes responsáveis pelo julgamento. Django foi enforcado e seu caso foi arquivado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), sob a liderança dos delegados Fábio Baena e Eduardo Monteiro.
Já Japa foi encontrado morto dentro de um carro, pouco depois de sair do DHPP, onde havia prestado depoimento. A princípio, a causa da morte foi registrada como suicídio, mas exames apontaram que ele havia sido assassinado e que a cena do crime foi alterada para simular um suicídio.
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