O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi um dos indiciados pela Polícia Federal nesta terça-feira (17), no caso conhecido como ‘Abin paralela’. A informação foi dada pelo Uol.
A Polícia Federal identificou indícios de autoria e materialidade envolvendo o ex-presidente, mas entendeu que ele não poderia ser novamente indiciado, já que já responde por organização criminosa no inquérito relacionado à suposta tentativa de golpe de Estado.

O relatório da PF, ao qual o UOL teve acesso, aponta que o esquema teria sido operado por 36 pessoas, incluindo o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem (PL). O grupo teria utilizado o software israelense First Mile para monitorar, em tempo real, a localização de pessoas classificadas como “inconvenientes” ao governo.
A investigação também revelou tentativas de obstrução por parte da própria Abin, o que levou ao indiciamento de Luiz Carlos Nóbrega Nelson, chefe de gabinete da agência, e de José Fernando Moraes Chuy, atual corregedor. Este último foi nomeado já durante o Governo Lula, mesmo com as apurações em curso.
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