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Colunista Feitosa Costa
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Investigação sobre morte de Fernanda Lages levanta passado de vigilante da Servi-San


O vigilante da Servisan Edson Rodrigues dos Santos e o operário Junior, os dois homens que comprovadamente estavam dentro do prédio em acabamento do Ministério Público Federal no momento em que a estudante de direito Fernanda Lages Veras, de 19 anos, se atirou ou foi jogada da cobertura, tiveram seu histórico de vida levantado pelo nucleo de inteligência da policia civil, mas as informações obtidas estão sendo mantidas em sigilo. Os dois serão ouvidos mais uma vez. Até o momento a Servisan não explicou por que permitia que uma pessoa estranha a seus quadros dormisse numa área cuja segurança no horário era responsabilidade sua.

Amostras de sangue dos dois foram recolhidas e encaminhadas para o Instituto de Criminalística da Paraiba onde serão feitas as comparações com as que foram detectadas na área da morte através de equipamentos da Polícia Federal no Piauí.

Servisan na área

A segurança de toda a área em que está sendo concluida a futura sede da Procuradoria da República no Piauí, fica sob a responsabilidade da Servisan, todos os dias, de 18 horas até às 6 horas da manhã do dia seguinte. De 6 horas até às 18 horas a responsabilidade é da Macrobase, construtora cearense responsável pelo acabamento do edificio, que utiliza vigias não profissionais a exemplo do que ocorria na obra do lado direito, a do Tribunal Regional do Trabalho.

O Sr.Cruz, chefe imediato dos vigilantes, disse para a polícia que em situação semelhante à do prédio da Procuradoria da República, a Servisan determina que sejam realizadas rondas de meia em meia hora.Além do que, há uma fiscalização volante durante a madrugada.

No dia em que Fernanda Lages morreu o fiscal Rodrigo do Nascimento Passos informou ter passado pelo prédio às 2 horas da manhã, obtendo a informação do vigilante Edson de que "não há alteração".

Até agora não se esclareceu por que e com que autorização o operário Junior dormia na obra e se a Servisan fez ou deixou de fazer alguma objeção já que foi criada uma situação comprometedora quando se tem a responsabilidade de guarnecer um prédio, principalmente aquele que vai ser brevemente sede da Procuradoria Geral da República.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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