Fechar
Blog Opinião
GP1
  • Foto: DivulgaçãoJúlio César CardosoJúlio César Cardoso

* Por Júlio César Cardoso

O xilindró de Lula se aproxima de forma meteórica. Podem as carpideiras do PT ir se preparando porque vão ter que chorar muito depois que o juiz Sérgio Moro confirmar as acusações da Odebrecht  e da OAS de que o Amigo (Lula) se locupletou, ele, filhos e PT, de dinheiro ilícito das empreiteiras.

O enriquecimento ilícito do Lula e filhos, produto de pura esperteza de tirar proveito do poder, vem corroborar a declaração  do jurista e um dos pioneiros do Partido dos Trabalhadores Hélio Bicudo, que afirmou, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enriqueceu de forma ilícita usando a figura da Presidência da República. 

Segundo Bicudo, "Lula se corrompeu e corrompe a sociedade brasileira como ela é hoje através da sua atuação como presidente da República".

Bicudo se afastou do PT em 2005, quando explodiu o escândalo do mensalão. Questionado sobre o que mais o decepcionou em sua trajetória no PT, Bicudo foi taxativo: "O que mais me impressionou foi o enriquecimento ilícito do Lula. Eu conheci o Lula numa casa de 40 metros quadrados. Hoje, o Lula é uma das grandes fortunas do país. Ele e os seus filhos".

Vejam: Emílio Odebrecht em tom prosaico relatou que certa feita em conversa com a eminência parda do governo militar Golbery de Couto e Silva, este, ao se reportar ao então atuante sindicalista, disse-lhe que Lula não era nem de esquerda e nem de direita, que Lula era simplesmente um “bon-vivant”.

De fato, pelo enriquecimento ilícito de Lula na politica,  desmascarado pela Odebrecht e OAS, o ex-presidente, com a sua fleuma de nordestino pobre, queria mesmo era gozar as delícias de poder fumar um bom charuto cubano; beber um puro uísque, desfrutar de sítio de lazer e de aparamento de cobertura, presenteados por amigos e empreiteiras; simular palestras no exterior para abiscoitar dinheiro da corrupção da Odebrecht; enfim, enganar os incautos brasileiros como se Lula fosse um político honesto e sério.

As revelações do ex-presidente da OAS, empreiteiro Léo Pinheiro, ao juiz Sérgio Moro, fulminam qualquer dúvida quanto à honestidade e seriedade de Lula.

Revelou o empreiteiro (1) que, além de mantenedor de sua família, o ex-presidente era proprietário oculto do apartamento tríplex de Guarujá; (2) que o imóvel foi reformado em 2013 a pedido de Lula e sua mulher; (3) que as despesas foram pagas com dinheiro desviado dos cofres da Petrobras; (4) que a empreiteira  mantinha uma conta-propina para usufruto de Lula e operada por João Vaccari Neto, então tesoureiro do PT, no valor de 15 milhões de reais e que dessa conta saiu o dinheiro que bancou a compra do apartamento, sua reforma e ainda parte das obras de ampliação de um sítio em Atibaia;  e (5) na mais grave das revelações, que Lula pediu a Léo Pinheiro que destruísse provas dos pagamentos feitos em beneficio dele: “Você tem algum registro de algum encontro de contas, de alguma coisa feita com o Joao Vaccari? Se tiver, destrua.”

Lula hoje não tem coragem de ir sozinho a qualquer boteco, pois sabe que será hostilizado  pela maioria do povo brasileiro. As pesquisas que dão conta de que o ex-presidente lidera a preferência ao Planalto não tem credibilidade diante da realidade brasileira deixada pelo  governo do PT. Será que os eleitores de Lula conhecem o seu envolvimento com a ODEBRECHT e a OAS? Assim, desconfia-se de que as pesquisas são direcionadas aos redutos petistas, que não se importam com a desonestidade do Lula.

Segundo revelou o ex-deputado federal Pedro Corrêa, condenado no mensalão e na  Lava-Jato, o maior esquema de corrupção da história foi criado com o conhecimento e o aval do ex-presidente Lula e mantido pela presidente Dilma.

*Júlio César Cardoso

Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

Balneário Camboriú-SC

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.