Fechar
Colunista Feitosa Costa
GP1

Polícia Federal já tem levantamento bancário de Fernanda Lages


Designados pela procuradora geral de Justiça Zélia Saraiva para acompanhar as investigações em torno da morte de Fernanda Lages Veras, ocorrida em 25 de agosto de 2011, os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha fizeram mesmo um pacto para não revelar qualquer procedimento realizado pela equipe da Polícia Federal: procurado hoje, terça-feira (28), pela manhã, por este repórter, Ubiraci negou até mesmo ter conhedimento da conclusão de parte do trabalho determinado ao Banco Central na quebra do sigilo bancário da estudante, cuja documentação, seguramente, passou por ele, encaminhada pelo juiz.

Este repórter tem informação segura de que pelo menos a parte do Banco do Brasil, onde Fernanda tinha uma conta, foi concluída pelos técnicos do Banco Central e encaminhada para o juiz Antônio Noleto, num pacote lacrado com a inscrição "confidencial". Essa documentação já foi inclusive remetida para a equipe da Polícia Federal, comandada agora pelo delegado Freitas, um experiente policial de cerca de 50 anos de idade, que chegou por último, e pelo delegado Alberto Ferreira, um jovem que não tem mais do que 35 anos.

Sigilo

Determinada no início deste ano pelo juiz Antônio Noleto, a quebra do sigilo bancário de Fernanda Lages Veras foi determinada ao Banco Central do Brasil, como solicitara a Polícia Federal, e divulgada com exclusividade neste Portal. Alguns setores de Teresina, não se sabe exatamente por que, tentaram desmentir e depois, diante do fato, desqualificar a providência. Agora, não só o procedimento foi confirmado, como já existe resultados parciais dos levantamentos no Banco do Brasil de todo o país.

O promotor Ubiraci disse não ter conhecimento da chegada dos levantamentos, tampouco do conteúdo da documentação, deixando claro, para este repórter, que tanto ele como Eliardo Cabral estão compromissados com a Polícia Federal de não fazer revelações para a imprensa em torno das investigações.

Esse compromisso começou a ficar claro no dia em que o delegado Freitas, o último a chegar, foi apresentado a promotores e procuradores da República, na superintendência da Polícia Federal. Os dois promotores haviam entrado pela recepção da superintendencia e, cerca de duas horas depois, quando deixaram o prédio, evitaram os jornalistas optando pela saída dos fundos.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.