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Polícia Federal pede e justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de advogado no caso Fernanda Lag


A pedido da Polícia Federal o juiz Antônio de Jesus Noleto, da 1ª Vara Criminal de Teresina determinou a quebra do sigilo telefônico do advogado Daniel Said na investigação em torno da morte da estudante Fernanda Lages Veras, ocorrida ao amanhecer do dia 25 de agosto deste ano, no interior do prédio em fase de acabamento do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII.

Até o momento, segundo apuração deste repórter, foi o únicio sigilo telefônico quebrado. Antônio de Jesus Noleto tem sido muito cauteloso nas suas autorizações de procedimentos policiais em torno desse caso, principalmente no que diz respeito a quebra de sigilo. A autoridade policial tem de convencê-lo de que essa providência é necessária para o sucesso das investigações e o grau de comprometimento da pessoa objeto da medida.

Imagem: ReproduçãoJuiz Antônio de Jesus Noleto, da 1ª Vara Criminal de Teresina(Imagem:Reprodução)Juiz Antônio de Jesus Noleto, da 1ª Vara Criminal de Teresina

No caso do advogado uma fonte confidenciou para este repórter que o pedido do delegado que comanda as investigações foi muito convincente e por isto Noleto autorizou o procedimento. Segundo a mesma fonte, Antônio de Jesus Noleto observa o mesmo critério cauteloso com que se conduziu ainda na fase em que a investigação estava sob a responsabilidade da Comissão Investigadora do Crime Organizado (CICO).

Investigação

A Polícia Federal não tem um prazo determinado para concluir o trabalho e conta, pelo que se observa, com a compreensão da família de Fernanda Lages Veras, cujos pais e tia já estiveram com o delegado que preside as investigações e forneceram todas as informações que receberam desde que a moça foi encontrada morta por um operário da construtora Macrobase, responsável pela obra do prédio que sediará o Ministério Público Federal.

Quem também esteve na Superintendência da PF no Piauí foi o advogado Lucas Vila. A família está satisfeita com a maneira como a Polícia Federal está conduzindo as investigações. Um de seus membros chegou a fazer o seguinte comentário: "de uma coisa temos certeza: não há a menor possibilidade de quem quer que seja ter influência sobre as investigações".

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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