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Colunista Feitosa Costa
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Políticos já se movimentam para ocupar vaga de Xavier Neto no Tribunal de Contas


Ocorrida na última terça-feira de maneira trágica, a morte do ex-deputado estadual e conselheiro Guilherme Xavier de Oliveira Neto, 64 anos, causou uma comoção muito grande no Estado e vai provocar, também, uma alteração significativa no quadro político na esfera do governo: embora só queiram falar abertamente o assunto depois da missa de 7º dia, a verdade é que já se movimentam com grande desenvoltura vários pretendentes à vaga aberta no Tribunal de Contas do Estado.

Nomes de peso de aliados do governador Wilson Martins começaram a ser comentados e alguns deles já realizaram incursões junto a deputados estaduais com vistas a angariar apoio para a escolha que deverá ser feita pela Assembleia Legislativa .O próprio presidente deste poder, Themístocles Sampaio Pereira Filho, teria confidenciado a alguns dos seus colegas ter interesse em se transferir para o Tribunal de Contas do Estado.

Outros nomes

Outros nomes de expressão estariam em busca de apoio de seus pares, como a deputada estadual e secretária da Saúde do Estado, Lilian Martins, mulher de Wilson Martins. A escolha de Lilian resolveria alguns problemas de acomodação de quadros do PSB com os quais o governador , aparentemente, tem compromissos ainda da campanha que o elegeu com grande maioria de votos.

Aberta a cidadãos com notável saber e conduta ilibada, a disputa pela vaga no Tribunal de Contas do Estado tem como pretendentes, ainda, o secretário de Comunicação do Estado, jornalista Fenelon Rocha, professor da Universidade Federal do Piauí, e os secretários Robert Rios ( PC do B ) e Wison Brandão ( PSB ), de Segurança e Governo, respectivamente, que também são deputados estaduais.

Em silêncio

Além desses mais notórios, existem com certeza aqueles cuja estratégia é ficar em silêncio no primeiro momento para esperar o desgaste daqueles que se antecipam e depois “colocar a cabeça de fora”, como sempre acontece em situações de disputa entre políticos, especialmente quando o campo é pavimentado em território governista.

A história mostra que em situações como essa existe ainda aqueles políticos que demonstram interesse mas com a mira em outra conquista.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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