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Primogenitura, um postulado a ser (des)cumprido ou a regra da exceção


Havia na cultura judaica do Antigo Testamento um princípio que garantia ao filho mais velho primazia e privilégios em relação aos outros filhos. Segundo consta da tradição, esse fundamento fez parte da história judaica desde o início dos tempos. Nota-se, entretanto, que os eventos relacionados aos primeiros personagens bíblicos – Adão, o primeiro homem e os três patriarcas - tinham exceção a acrescentar à regra, senão vejamos.

Adão teve com Eva, sua esposa, Caim e, posteriormente, Abel. Sabe-se pelo livro do Gênesis que Deus preferiu (a oferta de) Abel a Caim, o que deflagrou o ciúme em Caim que levaria à morte de Abel.
Imagem: Reproduçãoimagem(Imagem:Reprodução)
Pouco mais além, mas ainda no livro do Gênesis, surge o patriarca Abraão, que teve o seu primeiro filho, Ismael, com a escrava Agar e o segundo filho, Isaac, com a sua esposa Sara. Sabe-se também que Abraão expulsou a escrava e o primogênito para o deserto em favor do segundo filho, que recebeu a primogenitura.
Imagem: Reproduçãoimagem(Imagem:Reprodução)
Ainda no Gênesis, Isaac, também patriarca, teve com Rebeca, dois filhos gêmeos: Esaú, o primogênito e favorito do pai, e Jacó, o favorito da mãe. Sabe-se, pelo mesmo documento bíblico, que Jacó, o último da era patriarcal, por meio de um ardil, obteve as bênçãos de seu pai para que fosse o herdeiro da primogenitura.
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A descendência de Jacó também apresenta a inusitada estória de José, que longe de ser o filho mais velho (era o décimo primeiro filho de doze filhos), certamente foi o mais famoso, honrado e sábio de todos.

Lembrei-me de Mário Quintana: “O que salva a nossa triste condição de homo sapiens é que não se pode ter certeza nem da própria dúvida”.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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