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Colunista Herbert Sousa (in memory)
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Senadora tentou impedir uma manifestação Jair Bolsonaro

A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) ingressou com uma representação na Procuradoria do Senado

Leia a reportagem do G1, comento logo em seguida:

A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) ingressou com uma representação na Procuradoria do Senado contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro parlamentar. Na manhã de quinta-feira (12), Marinor e Bolsonaro bateram boca no final da reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado, que discutiu o projeto que prevê punições para discriminação de homossexuais.

O G1 procurou o deputado para falar sobre o assunto e aguarda retorno.

A senadora diz que se sentiu ofendida pelas declarações do deputado. Presente à reunião, Bolsonaro crítico das causas homossexuais, tentou exibir um panfleto “antigay” atrás da senadora Marta Suplicy (PT-SP) durante a entrevista que a parlamentar, relatora da matéria, concedia. A atitude de Bolsonaro irritou a senadora Marinor, que iniciou a confusão dando um tapa nas mãos do deputado do PP, na tentativa de arrancar o panfleto exibido por ele.

“Tira isso daqui, rapaz. Me respeita!”, advertiu Marinor, batendo no panfleto de Bolsonaro. “Bata no meu aqui. Vai me bater?”, respondeu Bolsonaro. “Eu bato! Vai me bater?”, rebateu Marinor. “Depois dizem que não tem homofóbico aqui. Tu és homofóbico. Tu deveria ir pra cadeia! Tu deveria ir pra cadeia! Tira isso daqui. Homofóbico, criminoso, criminoso, tira isso daqui, respeita!”, prosseguiu a senadora do PSOL.

Durante a discussão, o deputado afirmou que iria sugerir a elaboração de um projeto para aplicar punições para discriminação de heterossexuais e ainda provocou Marinor. “Ela [Marinor] não pode ver um heterossexual perto dela que sai batendo. Ela não pode ver um macho que fica louca. Tem que ter um projeto para criminalizar o preconceito hetero”, falou Bolsonaro.

Imagem: ReproduçãoDeputado Jair Bolsonaro e a senadora Marinor Brito (Imagem:Reprodução)Deputado Jair Bolsonaro e a senadora Marinor Brito

Na justificativa da representação, a senadora afirmou que a atitude do deputado é "desrespeitosa". Ela ainda disse que "sentiu ofendida em sua feminilidade". Além da representação no Senado, o PSOL pretende ingressar com uma representação na Corregedoria da Câmara dos Deputados contra o parlamentar.

Voltei

Veja a que ponto se chegou a discussão de idéias no parlamento brasileiro. Diante das câmaras de TV, o brasileiro assistiu estupefato a um amontoado de agressões perpetradas pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA) contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). O motivo da agressão: O deputado Bolsonaro estava distribuindo um panfleto denunciando que o Governo Federal estaria distribuindo uma cartilha pregando o homossexualismo nas escolas de 1º grau.

Na verdade, no vídeo, abaixo, mostra que quem começou o bate-boca foi a senadora que partiu pra cima do deputado Bolsonaro por causa do panfleto. Isso é ou não agressão?! O deputado em momento algum reagiu às agressões “tresloucadas” da senadora. Agora, pasmem! Como se viu na reportagem acima, a senadora é que entra com representação contra o deputado por quebra de decoro. Ora, quem quebrou o decoro foi a senhora senadora Marinor Brito que aos “berros" e na “porrada” tentou impedir uma manifestação pacífica do deputado Bolsonaro.

Senadora vá trabalhar melhor pelo estado que lhe elegeu, ao invés de ficar discutindo “sexo dos anjos”!

Senadora Marinor Brito e deputado Jair Bolsonaro batem boca nos corredores do Congresso

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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