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Colunista Feitosa Costa
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Sobrinho de deputado federal deve ir a júri por assassinato


Indiciado pelo delegado de homicídios de Timon, Ricardo Erlon, sob a acusação de ter assassinado com um tiro de revolver o colega George Catanhede, de 22 anos, o universitário Wanclei Waquim Machado, sobrinho do deputado federal timonense Sétimo Waquim, marido da prefeita Socorro Waquim, foi denunciado pelo Ministério Público e deve ser pronunciado pelo juiz da quinta vara da cidade vizinha,José Milton Barros, para ser submetido a julgamento pelo tribunal do júri.
Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarSocorro Waquim(Imagem:Divulgação)Socorro Waquim

O crime aconteceu no final de 2009 na residência de Wanclei Waquim, localizada no conjunto Boa Vista, em Timon.De acordo com os levantamentos da polícia os dois rapazes, num sábado pela manhã, se encontravam na residência quando de repente foi ouvido um disparo.George saiu cambaleando para fora da casa e terminou caindo, atingido na região do torax.

Versão do acusado

Wanclei contou para os investigadores que conversava normalmente com George quando um desconhecido apareceu no quintal sem ninguém saber como.Disse que George foi saber de quem se tratava e acabou baleado, tendo o misterioso homem desaparecido rapidamente.

Os investigadores da Delegacia de Homicídios fizeram vários levantamentos e ouviram seguidas vezes o universitário Wanclei.Depois  concluiram que essa terceira pessoa não existia.O crime, na verdade, foi praticado, segundo a polícia pelo sobrinho do deputado Sétimo Waquim.
Imagem: ReproduçãoClique para ampliarSetimo Waquim(Imagem:Reprodução)Setimo Waquim

À época houve uma repercussão muito grande na cidade por se tratar do envolvimento do sobrinho do deputado numa ocorrência de assassinato.Várias versões foram levantadas para o motivo e a polícia acabou concluindo que os dois discutiram muito nesse dia.

Na população havia o medo de que a influência do deputado pusse evitasse o indiciamento do acusado mas isto não ocorreu.Agora a expectativa é com relação à sentença de pronúncia do juiz.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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