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Sri Prem Tata, o sábio em cada um ou você nem desconfia porque age assim, não é mesmo?


Imagem: DivulgaçãoSri Prem Tata, o sábio em cada um ou você nem desconfia porque age assim, não é mesmo?(Imagem:Divulgação)Sri Prem Tata, o sábio em cada um ou você nem desconfia porque age assim, não é mesmo?
Conta a lenda que certa feita em algum recanto deste planeta existia um sábio, que chamavam pelo singelo nome de Sri Prem Tata.

Ele e seu fiel companheiro de viagem percorriam as cidades, vilas e vales ensinando o valor dos pequenos regalos da vida, normalmente oculto ao vivente não contemplativo.

Um dia, o solícito companheiro perguntou ao mestre qual era a atividade mais importante a ser ensinada às pessoas. O sábio, esboçando um leve sorriso, lembrou ao pupilo que nada há para ser ensinado, o máximo que seria possível conseguir era oportunizar a cada um a descoberta do sábio que há em si.

Escutando atentamente, mas ainda ávido por mais sabedoria, o jovem escudeiro indagou qual seria a razão de as pessoas agirem com tamanho grau de agressividade, insensatez e inquietude e qual seria a pergunta mais importante a ser respondida. O mestre destacou que o que tinha dito anteriormente está intimamente relacionado com a pergunta que as pessoas tendem a evitar: “Você nem desconfia porque age assim, não é mesmo?”

A inconsciência do sentido, finalidade e objeto da própria existência aliada ao total desconhecimento dos traumas e conflitos pessoais geradores de cada ato ou comportamento humano, leva o indivíduo a crer que tudo é obra do acaso e a existência é desprovida de leis e princípios, assim, vive sem saber de onde veio, para onde vai e, principalmente, o que está fazendo aqui. Complementa, contemplativo, o mestre: “A realidade exterior, que chamamos de destino, é derivada das condições psíquicas do indivíduo, que por sua vez é determinada pelas questões egóicas não trabalhadas, tais como medos, culpas e complexos.”

Aquelas palavras levaram o pupilo a refletir, ao tempo que ambos caminhavam em companhia dos gradientes raios solares do crepúsculo vespertino.

Boa sorte a (nós) todos.
Eusébio/CE, 9 de outubro de 2014.
José Anastácio de Sousa Aguiar

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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