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Coronavírus no Piauí

Dólar fecha em nível recorde e Bolsa brasileira termina em queda

BC dos EUA faz corte extraordinário de juros para tentar conter efeitos do coronavírus; Bolsa não conseguiu sustentar a o impulso e fechou em queda de 1,02%, aos 105.537,14 pontos.

A decisão do Fed de cortar a taxa de juros em 50 pontos-base, para faixa entre 1,0% e 1,25% afetou o câmbio: o dólar, que chegou à máxima de R$ 4,5084 antes do anúncio do corte de juros, teve uma queda momentânea, para voltar a subir em seguida. A moeda à vista fechou em alta de 0,55%, a R$ 4,5117, no novo nível recorde.

Bolsa

O Ibovespa renovou a máxima e ultrapassou os 108 mil pontos logo após um inesperado corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) nesta terça-feira 3, na tentativa de abrandar os impactos do coronavírus sobre a economia global.

Mas as Bolsas não sustentaram o impulso dado pelo anúncio da autoridade monetária americana. Depois de atingir a máxima de 108.702,84 pontos, acompanhando a alta acima de 1% em Nova York, o Ibovespa fechou em baixa de 1,02%, a 105.537,14 pontos.

Em Nova York os índices acionários também caíam, puxados por ações do setores bancário e de tecnologia. O Dow Jones fechou em queda de 2,94%, aos 25.917,41, o Nasdaq teve queda de 3,14% e encerrou aos 8.671,41 pontos, e o S&P 500 cedeu aos 2,85% e terminou aos 3.002,00 pontos.

O Fed cortou a taxa de juros em 50 pontos-base, para faixa entre 1,0% e 1,25%. A instituição diz em breve comunicado que os fundamentos para a economia dos Estados Unidos "continuam fortes", mas que o coronavírus representa "riscos à atividade econômica".

"Diante desses riscos e em apoio à busca das metas de máximo emprego e estabilidade de preços, o Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje reduzir a faixa dos fed funds", diz a nota. "O Comitê monitora de perto os acontecimentos e suas implicações para a perspectiva econômica e usará todos os instrumentos para agir como apropriado para apoiar a economia." O comunicado informa ainda que a decisão de política monetária foi unânime.

De manhã ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do G-7 discutiram o avanço do coronavírus - em comunicado, o grupo disse estar pronto para combater disseminação da doença, mas não anunciou medidas de estímulo.

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