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Teresina - Piauí

Firmino Filho diz que Alepi errou ao retomar sessões presenciais

“Acho um erro, sei que é um poder independente e temos que respeitar as decisões. Mas acho cedo para Assembleia fazer isso", disse Firmino.

O prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) criticou o retorno das atividades presenciais da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), ocorrida nessa terça-feira (30/06). Apesar de destacar a independência da Alepi para adotar as decisões que julgar necessárias, Firmino acredita que o mais prudente seria reabrir os trabalhos na próxima segunda-feira (06), quando será iniciada a primeira etapa de retomada das atividades econômicas do Estado.

“Acho um erro, sei que é um poder independente e temos que respeitar as decisões. Mas acho cedo para Assembleia fazer isso. Tem 30 deputados, é um local de muita movimentação e acho que tem que ter preocupação enquanto a isso. Acho que a Assembleia deveria ter consultado o COE estadual”, declarou o prefeito durante live realizada nesta quarta-feira (01).

  • Foto: Lucas Dias/GP1Prefeito Firmino FilhoPrefeito Firmino Filho

Medidas rigorosas

Firmino Filho disse ainda que vai defender que em julho ainda sejam mantidas medidas mais rigorosas de isolamento, sob pana de ter que regredir em todas as ações de flexibilização até aqui planejadas.

“A fase 1 [de flexibilização] pode ser interrompida [se tiver elevação dos números da covid-19]. Por isso esse processo tem que ser lento, gradual e seguro. Minha posição pessoal vou defender é que de que em julho devemos ter cuidado e intensificar isolamento, esse esforço final. Para que curva seja reduzida. Tem que dar esse esforço final. Defendo em julho deve ser duro em relação a esse isolamento para que a gente saía dessa crise”, disse o prefeito.

Desaceleração

Firmino voltou a dizer que os indicadores apontam que existe uma desaceleração do coronavírus em Teresina. “Existem indicadores de que crise está morrendo, estamos chegando a esse pico. Estamos monitorando há 11 semanas. Vamos chegando em um patamar de que essa curva vai cair”, completou ele.

Divergência entre executivos

Firmino Filho admitiu que em alguns momentos discordou com alguns posicionamentos do Governo Wellington Dias (PT-PI), mas ponderou que em nenhum momento o viés político teve influência no posicionamento de ambos.

“Não houve interferência política nessa crise. Esse tipo de coisa não aconteceu aqui. Eu e o governador estamos em palanques distintos, não existe identidade política, mas antes disso, tem obrigações administrativas. Sempre resolvemos tudo por meio de diálogo, para adotarmos a melhor decisão para a população”, completou o prefeito.

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