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Coronavírus no Piauí

Avião com 24 mil doses da vacina de Oxford chega a Teresina

O presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, e o secretário de Saúde, Florentino Neto, estiveram no aeroporto para acompanhar o desembarque das novas doses de vacina.

Pousou por volta das 15h27 deste domingo (24), no aeroporto Senador Petrônio Portella, o avião da Azul Linhas Aéreas com as 24 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a covid-19 para o Piauí.

O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, Gilberto Albuquerque, e o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, estiveram no aeroporto para acompanhar o desembarque das novas doses de vacina.

O secretário Florentino Neto falou que a expectativa é de que até as 10 horas da manhã desta segunda-feira (25), todas as regiões do estado tenham recebido as doses. "Nós vamos fazer a distribuição para todo o Piauí utilizando os mesmos procedimentos que fizemos na primeira remessa. A partir de agora nossos veículos da Sesapi passam a levar as doses de vacina para regiões dos Cocais, Carnaubais e Entre Rios, faremos também a entrega à FMS e amanhã a partir das 6 horas começam os roteiros para Parnaíba, Floriano, Picos, Bom Jesus e São Raimundo Nonato para que assim a gente faça com que até amanhã por volta das 10 horas esta remessa de vacina chegue em todas as regiões do estado", declarou.

Ele também fez um apelo para que as pessoas que não estão grupo prioritário para tomar a vacina não furem a fila de vacinação. "Furar fila não se deve fazer, é um ato socialmente repugnante, por isso, nós da Sesapi, da FMS, estamos chamando atenção para que sejam vacinados aqueles que estão efetivamente no seu público-alvo. A Sesapi é responsável por receber as vacinas, acondicionar essas vacinas adequadamente e entregá-las aos municípios que são os executores da campanha de vacinação. Não se cumprindo o que está determinado, as informações estarão registradas no nosso sistema e nós estamos prontos para fazer fiscalização a respeito dessa execução da campanha", alertou.

Segundo o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, nem todos os profissionais da saúde foram vacinados na primeira fase da vacina Coronavac. "Nessa primeira fase, nós ainda ficamos pendentes [de vacinar] vários profissionais porque só deu para gente imunizar em torno de 34% dos profissionais da saúde, muitos desses profissionais são de mais de um local, então nós estamos fazendo o cruzamento de informações e logo nós teremos o número daqueles que ainda faltam ser vacinados, lembrando que são para profissionais de saúde que trabalham na linha de frente da covid-19", disse.

Gilberto relatou ainda que todos os idosos em situação de abrigo foram vacinados em Teresina, na primeira fase, mas não descartou a possibilidade dos idosos que estão em casa também serem imunizados logo. "Em Teresina, todos os idosos que tinham condições de receber a vacina já receberam, agora nós temos outro grupo, que dependendo da quantidade de servidores da saúde nós vamos estar expandindo para os que estão acamados, mas que estão isolados em casa", disse.

Na última segunda-feira (18), o estado recebeu 61.160 doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan que possui acordo com a empresa chinesa Sinovac.

Dois milhões de doses para o Brasil

O Brasil recebeu duas milhões de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca, que chegaram na tarde de sexta-feira, dia 22, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A carga foi importada da Índia após uma negociação diplomática que se estendeu por uma semana.

Uso emergencial aprovado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na tarde do último domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford/AstraZeneca.

A reunião extraordinária que teve início às 10h10 e terminou às 15h20, contou com a votação de cinco diretores: Meiruze Sousa Freitas (relatora); Antonio Barra Torres (diretor-presidente); Cristiane Rose Jourdan Gomes (médica e bacharel em direito); Romison Rodrigues Mota - substituto (servidor da Anvisa); e Alex Machado Campos (advogado).

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