Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Robert Rios quer flexibilização do funcionamento do comércio de Teresina

"Vamos nos reunir com o Procurador Geral do Município e vamos produzir o decreto do prefeito. Agora, quem disciplina horário de comércio é o município", disse.

O vice-prefeito e secretário de Finanças de Teresina, Robert Rios, confirmou nesta quinta-feira (28), que o horário de funcionamento do comércio, bares e restaurantes na Capital será diferente do que está previsto no decreto assinado pelo governador Wellington Dias, na terça-feira (26), que limitou o horário de funcionamento do comércio em geral e proibiu música ao vivo em bares e restaurantes.

"Vamos nos reunir com o Procurador Geral do Município e vamos produzir o decreto do prefeito de Teresina. Agora, quem disciplina horário de comércio é o município, e primeiro nós vamos disciplinar isso, nós temos entendimento de que quanto mais tempo o comércio ficar aberto menos gente reunida", enfatizou Robert.

Foto: Rômulo Piauilino/SemcomVice-prefeito Robert Rios
Vice-prefeito Robert Rios

Para Robert, conscientizar é melhor do que a proibir. “Proibir é uma palavra muito forte, é melhor conscientizar e disciplinar. Nós queremos que os músicos não percam seus empregos, que os restaurantes funcionem sem desempregar e queremos que todos estejam protegidos da covid-19”, afirmou.

"Qual problema ter uma música? Você está em um restaurante, sentado, almoçando, qual diferença faz se tem uma música mecânica, um piano, um violão? Isso não vai gerar contaminação", defendeu o secretário que também falou sobre o horário de funcionamento dos bares e restaurantes: "eu acredito que quanto maior for o espaço de horas menos gente vai ter ali, então se você diminuir a hora do bar, restaurante vai aglomerar mais gente”.

Em relação ao decreto estadual, Robert destacou que deverá ser modificado pelo governador. “Eu não conheço ninguém no mundo que tenha mais bom senso do que Wellington Dias, ele é do bem, eu acho que algum assessor fez esse decreto e ele não reparou direito nesse decreto, acho que ele vai reavaliar esse decreto, ele é um homem muito inteligente, muito sensível, incapaz de uma maldade, ele gosta de música, gosta de dono de bar, de restaurantes, de geração e emprego de renda, esse decreto precisa ser aperfeiçoado e acho que vai ser”, declarou.

O decreto municipal deverá ser publicado ainda hoje.

Sindilojas

Tertulino Passos, presidente do Sindilojas, também esteve presente na reunião, e destacou que ela foi positiva haja vista que o Dr. Pessoa sinalizou com a flexibilização do horário de funcionamento do comércio.

“Faço uma avaliação positiva, haja vista que o prefeito sinalizou com a flexibilização, principalmente, com o horário de atendimento dos consumidores nas lojas, todos nós sabemos que quanto maior o espaço que se tem para fazer atendimento melhor você pode atender seu cliente”, justificou.

Foto: Brunno Suênio/GP1Tertulino Passos, presidente do Sindilojas
Tertulino Passos, presidente do Sindilojas

Tertulino informou ainda que o prefeito disse que encontraria uma solução. “O prefeito foi sensível a essa sinalização. Não nos disse ainda qual será o horário, mas disse que vai encontrar um meio termo para que a gente possa ter essa flexibilização”, explicou.

Questionado se a categoria teme uma prorrogação do decreto estadual, Tertuliano respondeu: “a gente teme isso, porque se ele perdurar por mais tempo, com certeza vai gerar insegurança ao lojista e consequentemente gerar desemprego coisa que o lojista não gosta de fazer, demitir”.

Decreto estadual

Wellington Dias assinou na noite de terça-feira (26) o novo decreto que restringe os horários de funcionamento do comércio durante o período de Carnaval no Piauí. A medida vigora até o dia 21 de fevereiro e atinge também os shoppings, restaurantes, bares e proíbe a realização de qualquer festividade carnavalesca.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.