O Piauí foi um dos estados que mais obtiveram crescimento da receita corrente até o 4º bimestre de 2023. Em termos percentuais, a Bahia ficou em primeiro lugar, com aumento de 12% na receita em comparação ao mesmo período em 2022, seguido pelo Piauí, com 10% e Amapá, com 9%.

As informações sobre as receitas correntes dos estados foram publicadas nesta sexta-feira (20), pelo Tesouro Nacional, através do Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco (RREO em Foco) dos Estados + DF correspondente ao 4º bimestre de 2023.

Em contrapartida, os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro foram os que apresentaram maiores reduções da receita corrente, registrando -10%, -6% e -5%, respectivamente.

Na despesa liquidada, ou seja, quando um serviço contratado é executado e o produto é entregue, o Amapá e Paraná apontaram maior crescimento, com 40% e 19%, respectivamente. Enquanto São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais apresentaram redução nesse quesito, com -5%, -4% e -1%, respectivamente.

Com relação às despesas correntes, as despesas de pessoal foram as que mais cresceram nas 27 Unidades da Federação, com destaque para o Rio Grande do Norte (72%), Rio Grande do Sul (64%) e Rio de Janeiro (60%). Esse índice foi seguido pela despesa de custeio, como Amazonas, liderando por 37%, seguido pelo Distrito Federal com 35% e Maranhão com 34%.

Dívida Consolidada do Piauí

Além do crescimento no índice da receita corrente, o Piauí também ganhou destaque por ser um dos apresentar a maior variação da Dívida Consolidada (DC) no 4º bimestre de 2023. Nesse quesito, o Estado consolidou 12% da dívida verificada em 31 de dezembro de 2022, e está atrás apenas de Roraima, que consolidou 15% da dívida.

Por outro lado, o indicativo nos estados do Maranhão e Mato Grosso seguiram caminho contrário, com redução de -31% e -24% durante o período analisado.