A dívida pública do Brasil caiu 3% em setembro e ficou em R$ 6,075 trilhões, segundo dados do Tesouro Nacional. Essa foi a primeira queda mensal desde abril deste ano. A redução foi de R$ 189,5 bilhões em relação a agosto.

A maior parte da dívida é interna, ou seja, emitida pelo governo dentro do país. A DPMFI (Dívida Pública Mobiliária Federal interna) recuou 3,22% e somou R$ 5,834 trilhões. Já a DPEX (Dívida Pública Federal externa) aumentou 1,76% e chegou a R$ 240,8 bilhões.

No acumulado do ano, a dívida pública cresceu 2,09%, o equivalente a R$ 124,5 bilhões. O Tesouro atribuiu o aumento à emissão líquida de títulos e à variação cambial. O governo tem uma meta de encerrar o ano com uma dívida entre R$ 6,5 trilhões e R$ 6,9 trilhões.

Entre os principais detentores da dívida pública estão as instituições financeiras (28,6%), os fundos de investimentos (23,4%), a previdência (23,1%) e os não-residentes (9,9%). Quase 40% da dívida vence em um prazo de dois a cinco anos, enquanto 22,5% vence em mais de cinco anos.