O Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec) divulgou relatório na última quarta-feira (27), apontando que a incidência da pobreza aumentou 0,9% nas áreas urbanas do país no primeiro semestre deste ano, em relação aos últimos seis meses de 2022.

Com isso, 11,8 milhões de argentinos estão em situação de pobreza nos 31 aglomerados urbanos pesquisados, o que equivale a 40,1% da população nessas áreas. Esse é o índice mais alto desde o primeiro semestre de 2021, quando o patamar registrado foi de 40,6%.

O número de argentino em situação de indigência teve acréscimo de 1,2 ponto percentual e chegou a 9,3%da população nas áreas urbanas, o que corresponde a 2,7 milhões de pessoas.

Pobreza deve aumentar

Segundo projeção de consultorias consultadas pelo jornal Clarín, a pobreza deve aumentar mais até o final do ano, devido ao impacto inflacionário da desvalorização de 22% do peso argentino.

Seguindo tais estimativas, a proporção de argentinos na pobreza poderá atingir 42% ou 43% no final de 2023.