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Valença do Piauí - Piauí

Valença do Piauí terá maioria feminina na Câmara de Vereadores

A grande quantidade de votos em mulheres se dá um ano depois do TSE cassar seis vereadores da Câmara Municipal por candidaturas femininas fictícias nas eleições de 2016.

O município de Valença do Piauí contará com maioria feminina na Câmara de Vereadores da cidade a partir de 2021. Nas eleições do último domingo (15), os eleitores decidiram que das 11 vagas disponíveis no legislativo municipal, sete serão ocupadas por mulheres e quatro por homens.

As mulheres ocuparam também as quatro primeiras colocações no total de votos. Paula Jeanne (MDB) foi a mais votada com 624 votos, seguida por Walmarya Moura (PTB) com 587 votos, Edilsa do Vale com 560 votos e Lívia Nogueira (Solidariedade) com 545 votos.

  • Foto: GP1Paula Jeanne, Walmarya Moura, Edilsa do Vale e Lívia NogueiraPaula Jeanne, Walmarya Moura, Edilsa do Vale e Lívia Nogueira foram as mais votadas em Valença

Em seguida aparecem os candidatos: Vanildo Castro (PP); Kássio Gomes (Solidariedade); Ielva Melão (MDB); Ilana Caetano (Solidariedade); Benoni José (PP); Devaldo do Sindicato (PP) e Rafaella Sampaio (PTB).

Candidaturas laranjas na campanha de 2016

A grande quantidade de votos em mulheres se dá um ano depois do Tribunal Superior Eleitoral cassar seis vereadores da Câmara Municipal por candidaturas femininas fictícias nas eleições de 2016. Em setembro de 2019, o TSE decidiu cassar seis dos 11 vereadores do município de Valença do Piauí, pelo uso de candidaturas "laranjas".

Segundo os ministros do TSE, as coligações Compromisso com Valença 1 e Compromisso com Valença 2 se utilizaram do uso de candidaturas femininas fictícias em 2016 e por isso devem perder os mandatos.

A Lei das Eleições obriga a presença de ao menos 30% candidaturas de mulheres, mas partidos tentam burlar as obrigações com “candidatas laranjas”, ou seja fictícias, apenas para alegar oficialmente que cumpriram a cota. No julgamento foi analisado esse caso específico, mas os ministros destacaram que devem utilizar esse método para a análise de casos semelhantes, como a investigação sobre candidatas laranjas do PSL em Minas Gerais e em Pernambuco, bem como outros processos em 2020.

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