O caso envolvendo Lucas Paquetá e suposta ligação com apostas esportivas segue sem definição. A Federação Inglesa de Futebol (FA) não conseguiu encerrar o julgamento dentro do prazo inicial de três semanas.
Segundo a imprensa britânica, a audiência só deve ser retomada após o mês de junho, devido à agenda cheia dos advogados que participam do processo. O julgamento começou em 17 de março, com a Federação Inglesa solicitando o banimento do meia brasileiro sob a acusação de ter forçado cartões amarelos de forma intencional.
Enquanto o veredito não é anunciado, Lucas Paquetá está liberado para seguir jogando normalmente. A decisão final estava prevista para encerrar em três semanas, mas ainda pode levar mais um mês e meio para ser divulgada.
Vale ressaltar que, mesmo após a sentença, o jogador ainda poderá recorrer, primeiro dentro da própria Federação Inglesa e, posteriormente, a Corte Arbitral do Esporte (CAS). Caso a punição seja aplicada apenas no Reino Unido, Paquetá ainda teria a possibilidade de atuar em outros países. No entanto, se a sanção for estendida pela FIFA, como geralmente ocorre, a suspensão passa a ter alcance global.
Entenda o caso
Em maio de 2024, Lucas Paquetá foi formalmente acusado de má conduta em apostas esportivas envolvendo quatro partidas. A acusação aponta que o jogador teria forçado a aplicação de cartões amarelos nos seguintes jogos: West Ham 0 x 2 Leicester (12/11/2022), West Ham 1 x 1 Aston Villa (12/03/2023), West Ham 3 x 1 Leeds (21/05/2023) e Bournemouth 1 x 1 West Ham (12/08/2023).
De acordo com a investigação, cerca de 60 pessoas da Ilha de Paquetá, bairro onde o atleta nasceu, teriam apostado especificamente para que ele recebesse cartão amarelo nessas ocasiões. As apostas foram feitas na plataforma da Betway, que é a patrocinadora principal do West Ham, clube defendido pelo meio-campista da Seleção Brasileira.