Clara Monteiro, influenciadora de 21 anos, registrou um pedido de medida protetiva contra o jogador do Palmeiras, Caio Paulista, seu ex-namorado, após denúncias de agressão. A denúncia foi formalizada na 1° Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em São Paulo, onde Clara prestou depoimento sobre o caso. Atualmente, ela reside com a filha no antigo apartamento do casal, que fica no mesmo prédio onde Caio mora com a mãe, o que gerou preocupações sobre sua segurança.
De acordo com Clara, o jogador e seus familiares ainda teriam acesso ao apartamento por meio de um leitor biométrico, o que relata, lhe causar medo e desconforto. Um episódio específico que a influenciadora mencionou envolveu um encontro inesperado no elevador com Caio e sua nova namorada, a influenciadora Marcella Marchi.
A defesa, em nota, que informou que, devido ao segredo de Justiça, não poderá fornecer mais detalhes sobre o caso no momento, mas prometeu atualizações futuras. Por outro lado, a advogada de Caio Paulista, Ana Beatriz Saguas, declarou a inocência do jogador e anunciou que estão coletando relatos que contradizem as alegações de agressão. A advogada garantiu que a defesa se posicionará publicamente assim que tiver acesso ao depoimento da Delegacia da Mulher.
O clube de futebol, Palmeiras, no qual, Caio atua como lateral esquerdo, também se pronunciou, afirmando que Caio negou as acusações e que não há processo criminal contra ele. O clube reiterou seu compromisso com a não tolerância à violência e mencionou que está monitorando a situação. A diretora convocou o jogador para discutir o assunto e assegurar que os valores da instituição sejam respeitados.
Clara compartilhou sua experiencia em uma carta aberta nas redes sociais, na qual publicou fotos de hematomas e expressou sua luta interna. “Pensei em inúmeras vezes se iria realmente expor minha vida aqui, mas eu simplesmente não tive outra opção. Eu estou exausta. Já ultrapassei os meus limites”, relatou.
Ela também ressaltou a importância de falar sobre o assunto e encorajou outras mulheres e buscarem ajuda, afirmando que é possível superar a violência física e psicóloga. “Sei que sou uma mulher forte pra caramba e consegui me manter firme e de pé sozinha até aqui. Mas não estou aqui depois de tanto tempo pra deixar passar em branco, e sei que diversas mulheres passam por isso todos os dias, quero que todas as mulheres leiam e tenham certeza que por mais difícil que seja, você consegue sim sair de uma agressão psicológica, agressão física e verbal. Eu desejo forças a todas as mulheres que passam por isso e sair disso tudo é muito difícil, mas não é impossível”, completou Clara.
Por fim, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) declarou que detalhes adicionais do caso serão preservados para proteger a integridade da investigação e da vítima.
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