Durante as comemorações do Dia da Independência dos Estados Unidos, nesta quinta-feira (04), o presidente Donald Trump fez um discurso na Casa Branca celebrando a aprovação de um pacote fiscal. O projeto, que ainda precisa passar por uma nova votação na Câmara antes da sanção presidencial, foi descrito por Trump como “o maior e mais belo projeto de lei de impostos da história americana”.
“Este é o maior projeto de lei desta categoria em toda a nossa história”, afirmou o presidente. “Juntamos tudo em um grande e belo projeto de lei que irá realizar o maior corte de impostos e gastos da história americana, em cerca de U$ 1,7 trilhão”, destacou Trump diante de apoiadores reunidos em Washington.

A proposta aprovada pelo Senado prevê cortes totais que ultrapassam US$ 4,5 trilhões em impostos, segundo informações do governo. Entre os principais pontos do plano fiscal estão a isenção de impostos sobre gorjetas e pagamento de horas extras, dedução de juros de alguns financiamentos de veículos, bem como a dedução de até US$ 6 mil para idosos com renda anual de até US$ 75 mil e dedução imediata de 100% dos custos com equipamentos e pesquisas para empresas americanas.
O presidente afirmou que o plano beneficiará tanto militares quanto civis, além de impulsionar a criação de empregos em diversos setores da economia. Segundo a análise da Congressional Budget Office (CBO), órgão apartidário que avalia o impacto fiscal de projetos legislativos, contribuintes de classe média poderão ter uma redução nos impostos entre US$ 500 e US$ 1.500 por ano. Já indivíduos de renda mais alta podem enfrentar um aumento de até US$ 12 mil com a nova legislação.
Durante seu pronunciamento, Trump também destacou que as mudanças estão contribuindo para restaurar o “orgulho americano”, especialmente nas Forças Armadas e nas polícias. “Há um ano, ninguém queria se alistar no nosso exército, ninguém queria fazer parte da nossa polícia, e agora isso tudo está mudando, com números recorde em alistamentos”, afirmou o presidente.
O líder americano ainda vinculou o projeto fiscal a medidas de segurança nacional e controle de imigração. “Além de ser o maior país do mundo, queremos ter a maior e mais segura fronteira do planeta, onde nenhum imigrante ilegal possa ultrapassar”, declarou. O texto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Representantes, onde pode sofrer ajustes antes de seguir para a sanção presidencial. A expectativa do governo é aprovar a legislação final nas próximas semanas, consolidando a proposta como uma das principais vitórias legislativas da administração Trump.
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