O presidente da Rússia, Vladimir Putin, lamentou a morte de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo de mercenários Wagner, que estava em um avião que caiu em Moscou na quarta-feira (23). A causa da queda ainda é desconhecida e Putin disse não ter pressa para solucioná-la. Prigozhin era um antigo aliado de Putin, mas rompeu com ele após liderar uma rebelião contra o governo russo em junho.

Prigozhin era um empresário talentoso, segundo Putin, que disse conhecê-lo desde os anos 1990. Os dois eram fortes aliados, mas se desentenderam após o mercenário protestar pela falta de envio de equipamentos e armas a tropas do grupo Wagner que lutam na Ucrânia ao lado da Rússia.

Em discurso após o motim do grupo Wagner, que durou cerca de 24 horas, Putin chegou a chamar seu antigo amigo de um traidor. A morte de Prigozhin não havia sido confirmada por nenhuma autoridade de forma oficial até a última atualização desta notícia.

A imprensa local divulgou que Prigozhin estava na aeronave que caiu nos arredores de Moscou. Mais tarde, a agência civil de aviação russa confirmou que o líder do grupo Wagner figurava na lista de passageiros e chegou a embarcar. A família de Prigozhin também não havia se pronunciado até a última atualização desta notícia.