O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, investigado por desvio de dinheiro público, teve seus bens bloqueados e a quebra do sigilo bancário. A determinação da Justiça Argetina saiu na noite dessa terça-feira (09). As informações foram divulgadas pelo jornal Clarín.

A decisão é do juiz federal Julián Ercolini, que também inclui outras 32 pessoas, investigadas por envolvimento nos chamados "escândalos dos seguros". O esquema criminoso desviou recursos do Estado através da realização de contratações irregulares de seguros para servidores públicos.

Alberto Fernández começou a ser investigado por causa de um decreto de 2021 que obrigava o governo a assinar contratos com a empresa Náncio Seguros. A organização é ligada ao marido da secretária particular do ex-presidente, María Cantero.

Fernández se pronunciou em fevereiro, após o seu nome ser incluído no processo. O argentino disse que concorda com o desenrolar da investigação, para que ele possa provar a sua inocência.

“Não roubei nada, nem participei ou autorizei nenhum esquema”, alegou durante entrevista a uma rádio.