Estudos da Gallup, empresa focada em pesquisas e opinião pública nos EUA, mostram que pessoas nascidas entre 1995 e 2010 são menos felizes do que as gerações anteriores. Segundo os dados, 60% dos cidadãos da geração Z se consideram “um pouco felizes”. Quanto mais próximo dos 18 anos, mais os números caem.

Um dos principais propulsores de felicidade para a geração Z, conforme a pesquisa, é o “senso de propósito”, seja no trabalho seja na escola. Dos 2 mil entrevistados, cerca de 49% responderam que não enxergam a importância, interesse ou motivação nas funções desempenhadas.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Geração Z

O grupo também disse se sentir “menos positivo” quando comparado a outras gerações. O levantamento apontou ainda que cerca de 33% dos membros da geração Z não se sentem frequentemente motivados ou apoiados por familiares ou amigos.

Mais ansiosos

Cerca de 30% dos entrevistados disseram ficar ansiosos com frequência e 17% assumiram ficar ansiosos sempre. Já 15% relataram ficar deprimidos com frequência e 7% sempre.

“Um dos principais impulsionadores da ansiedade da geração Z é comparar-se com os outros – 44% dizem que se comparam frequentemente com os outros e 49% preocupam-se frequentemente com o que os outros pensam deles. Nas redes sociais, essas comparações têm uma relação clara e negativa com a felicidade”, destacou a pesquisa.