Em decorrência de um ataque aéreo israelense à Faixa de Gaza, que resultou na morte de sete colaboradores da ONG de assistência alimentar World Central Kitchen (WCK), a IDF (Forças de Defesa de Israel) demitiu um major e um coronel da reserva da Brigada e da 162ª Divisão do Exército. A decisão veio após a conclusão da investigação do ataque, que ocorreu em 1º de abril.

O ataque vitimou colaboradores da WCK provenientes da Austrália, Polônia, Reino Unido, Palestina, além de um com dupla cidadania dos Estados Unidos e Canadá. A investigação revelou que um dos comandantes israelenses presumiu erroneamente que alguns homens que estavam trabalhando em caminhões de ajuda humanitária da WCK eram combatentes do Hamas, e então os atacou.

O comunicado oficial das IDF classificou o incidente como um “erro grave decorrente de uma falha grave devido a uma identificação errada, erros na tomada de decisões e um ataque contrário aos procedimentos operacionais padrão”. A repercussão internacional do incidente foi grande, levando a medidas drásticas por parte das IDF.

O CEO da WCK, Erin Gore, expressou sua indignação frente ao ocorrido, classificando o episódio como “imperdoável”. Segundo Gore, “esse não é apenas um ataque contra a WCK, é um ataque a organizações humanitárias na situação mais terrível, em que os alimentos são usados como arma de guerra”.