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Homem é detido na investigação do atentado de Manchester

Explosão deixou 22 mortos e 59 feridos após show da cantora Ariana Grande.

A polícia britânica anunciou nesta terça-feira (23), a detenção de um homem de 23 anos supostamente relacionado com o atentado que deixou 22 mortos. A explosão aconteceu logo após o show da cantora norte-americana Ariana Grande e deixou ainda 59 feridos. O Estado Islâmico reivindicou o ataque.

"A respeito da investigação em curso sobre o horrível atentado na Manchester Arena, podemos confirmar a detenção de um homem de 23 anos na zona sul da cidade", informa a polícia em um comunicado.

  • Foto: Peter Byrne/PA via APPolícia na área onde houve a explosãoPolícia na área onde houve a explosão

A premiê britânica, Theresa May, afirmou, na manhã desta terça-feira que a polícia acredita ter identificado o homem-bomba que detonou um artefato caseiro, mas ainda não divulgadas informações sobre o suspeito.

Ela firmou ainda que o Reino Unido foi vítima de um duro ataque terrorista e que o terrorista buscava fazer uma carnificina. "Sabemos que apenas um terrorista explodiu um artefato de fabricação caseira perto de uma das saídas do local, escolhendo deliberadamente o momento e o local para provocar uma carnificina máxima", disse May. A premiê irá visitar Manchester ainda nesta terça.

  • Foto: REUTERS/Neil HallTheresa MayTheresa May

"Embora não seja a primeira vez que Manchester sofreu desta forma, é o pior ataque que a cidade experimentou e o pior que já atingiu o norte da Inglaterra", declarou. O nível de alerta para atentado permanece elevado no país. “Todos os atos de terrorismo são atos de guerra, mas este ataque se desta capela covardia”, afirmou May.

De acordo com informações do G1, a Manchester Arena é um ginásio usado para shows e eventos esportivos com capacidade para 21 mil pessoas. Relatos e vídeos publicados em redes sociais mostram a correria após a explosão. De acordo com a polícia, entre as vítimas, estão crianças. Ariana disse, mais tarde, que estava 'despedaçada'.

Segundo a agência Reuters, antes de o Estado Islâmico reivindicar a ação, apoiadores do grupo comemoraram o ataque nas redes sociais. Algumas mensagens descreveram o ataque como um ato de vingança em resposta a ataques aéreos no Iraque e na Síria.

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