Fechar
GP1

Mundo

Chile anuncia passe que dá mais liberdade de circulação a vacinados

Passe é uma identificação digital que pode ser obtida por pessoas vacinadas onde há quarentena.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou neste domingo, 23, que entrará em vigor nesta semana um passe de mobilidade que concederá mais liberdades de circulação às pessoas que receberam doses de vacinas contra a covid-19.

"Essas maiores liberdades e maior mobilidade serão ampliadas de acordo com as condições de saúde e as recomendações dos especialistas", ressaltou o presidente.

O passe é uma identificação digital que pode ser obtida por pessoas vacinadas nas regiões onde há quarentena, o que acontece atualmente na maior parte do país de segunda a sexta-feira por causa de uma segunda onda da pandemia que se agravou em março.

O Chile registrou 2.980 infectados com covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva neste domingo, um número que permaneceu abaixo de 3 mil por dez dias e não aumentou, apesar da repercussão nas infecções registradas na semana passada.

Com a chegada de maio, o país parecia emergir de uma segunda onda que colocou o sistema hospitalar no limite e obrigou a confinar 90% da população. O número de casos diários se estabilizou e os hospitais começaram a descongestionar.

As autoridades iniciaram um processo de abertura gradativa, adiando o toque de recolher - que agora vale entre 22h e 5h - e suspendendo a quarentena em dezenas de bairros do país que conseguiram abrir bares, restaurantes e comércio não essencial durante a semana após um mês de confinamento.

Porém, e apesar do avanço do processo de vacinação, um dos mais rápidos do mundo, nos últimos dias os novos infectados voltaram a aumentar, chegando a mais de 6,5 mil.

Nas últimas 24 horas, foram somados 6.519 casos e 132 novas mortes, deixando o saldo total da pandemia em mais de 1,3 milhão de infecções e 28.518 mortes.

O processo de imunização no país continua entre os mais bem-sucedidos do mundo: duas doses foram administradas a 51% da população e uma dose a mais de 63%, principalmente da vacina do laboratório chinês Sinovac, e de um medida de menor extensão da Pfizer e Oxford/AstraZeneca.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.