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Em cinco dias de guerra, mais de 500 mil pessoas deixaram a Ucrânia

A Polônia recebeu grande parte deles, 281 mil, segundo os dados mais recentes.

Mais de 500 mil pessoas fugiram da Ucrânia para países fronteiriços desde o início da ofensiva militar russa, em 24 de fevereiro, informou o balanço mais recente da ONU. Milhares de mulheres e crianças fugiram em trens, carros e até caminhando até países na fronteira, enquanto homens em idade de combate são obrigados a ficar no país.

"Mais de 500 mil pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos", tuitou o alto comissário das Nações Unidas para os refugiados, Filippo Grandi, nesta

Desde o início da ofensiva das tropas russas na quinta-feira, os civis buscaram proteção nos países vizinhos. Bagagens leves, de trem, de carro, às vezes a pé, mulheres e menores (principalmente), os países fronteiriços estão administrando sua recepção.

Polônia recebeu grande parte deles, 281 mil, segundo os dados mais recentes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). Os guardas de fronteira poloneses informaram que quase 100 mil pessoas chegaram apenas ontem ao país, procedentes da Ucrânia, e mais de 28 mil, na madrugada desta segunda.

Na Polônia, onde já moravam 1,5 milhão de ucranianos antes da ofensiva russa, as pessoas se organizam nas redes sociais para arrecadar dinheiro e medicamentos, assim como para oferecer abrigo, refeições, trabalho, ou transporte gratuito, para os refugiados.

A Hungria recebeu 84.586 refugiados, informou o Acnur, nesta segunda-feira. O país tem cinco postos de fronteira com a Ucrânia.

Várias cidades limítrofes, como Zahony, disponibilizaram edifícios públicos para receber ucranianos. Alguns civis oferecem refeições e outro tipo de ajuda.

Na Moldávia, 6.398 refugiados chegaram nesta segunda. E o Acnur calcula que 32.517 refugiados procedentes da Ucrânia entraram na Romênia. Eles foram instalados em dois acampamentos: um, em Sighetul; e outro, em Siret.

Quase 30 mil ucranianos viajaram desde a quinta-feira para a Eslováquia diante da ameaça da guerra.

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