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Rússia diz que cerco à siderúrgica em Mariupol foi encerrado

O ministro da Defesa russo disse que as forças de seu país assumiram o controle total da usina.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta sexta-feira, 20, que o último grupo de forças ucranianas abrigado na siderúrgica Azovstal em Mariupol se rendeu, marcando o fim de um cerco ao último bastião de resistência ucraniana na cidade.

O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, disse que as forças de seu país assumiram o controle total da usina. Isso marcaria o fim de um cerco de quase três meses que reduziu grande parte de Mariupol a ruínas e pode ter deixado mais de 20 mil pessoas mortas.

Shoigu disse ter informado ao presidente russo, Vladimir Putin, que Azovstal foi “completamente liberada”. Não houve confirmação imediata da Ucrânia de que Mariupol tenha caído completamente nas mãos dos russos.

“O território da usina metalúrgica Azovstal... foi completamente liberado”, afirmou o ministério em comunicado. Ele disse que o último grupo era composto por 531 pessoas.

O local tornou-se símbolo da resistência ucraniana. Entre os últimos combatentes a se entregar na cidade portuária estão os comandantes do batalhão nacionalista ucraniano Azov, que Moscou considera criminosos de guerra, segundo disse o general Igor Konashenkov, porta-voz do ministério.

“Desde 16 de maio de 2016, 2.439 nazistas do (batalhão de) Azov e militares ucranianos bloqueados na siderúrgica se renderam. Hoje, 20 de maio, o último grupo de 531 combatentes se entregou”, disse o porta-voz.

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