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Brasileiros que vivem no Líbano criticam Governo Lula e pedem repatriação

Até o momento, dois jovens brasileiros, de 15 e 16 anos, morreram durante conflito na região.

Os brasileiros que vivem no Líbano estão enfrentando momentos de terror após a escalada do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah. Sem perspectivas de ajuda do Governo Lula, eles criticaram a falta de atuação do poder Executivo brasileiro para repatriá-los. Até o momento, dois jovens brasileiros, de 15 e 16 anos, morreram após ações das Forças de Israel contra os terroristas.

A pressão para fazer com que a repatriação aconteça parte tanto dos brasileiros que estão no Líbano como no Brasil. Hussein Ezzddein, que possui família na região, é um dos que adotaram postura incisiva diante do medo de perder parentes pela falta de ação das autoridades. “O governo precisa agir antes que aconteçam mais tragédias. Estive lá, e vi que a embaixada em Beirute não consegue fazer nada de lá sem a autorização daqui do Brasil”, afirmou Hussein.

Um comunicado emitido pela Embaixada do Brasil em Beirute disponibilizou formulários para uma possível repatriação e instruções de segurança, além de evitar aglomerações e áreas de risco. Entretanto, os brasileiros ainda aguardam uma providência do Governo Federal para concretizar a repatriação daqueles que desejarem.

Ao site Metrópoles, a guia turística brasileira Carina Kadissi, vive em Beirute com filho e mãe, relatou o medo de continuar em território libanês, especialmente por conta da intensidade do conflito que acontece na região. “Não sabemos o quanto essa guerra pode aumentar, o quão rápido ela pode escalar. Graças a Deus, eu, meu filho e minha mãe estamos bem. Mas, com a situação que está aqui e a guerra, que se intensificou há três dias, estamos tentando voltar para o Brasil. Tentando, porque quase não há voos”, afirmou a guia turística.

Ainda segundo o site Metrópoles, o Ministério das Relações Exteriores já possui um plano para retirar os brasileiros do Líbanos, porém aguarda o aval do presidente Lula.

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