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Teresina - Piauí

Acusado da morte do cabo Claudemir Sousa é ouvido pela polícia

Na terça-feira ele foi atingido com cinco tiros na região do tórax e ainda foi lesionado com golpes de faca na cabeça e nos braços.

O delegado Flávio Rangel, do 10ª Distrito Policial de Teresina, afirmou nessa quarta-feira (17), que Flávio Willame da Silva não acredita que a tentativa de homicídio que ocorreu na terça-feira (16) tenha sido uma vingança pela morte do cabo Claudemir, do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí (BOPE). Flávio Willame, acusado de ser um dos autores dos disparos contra o cabo Claudemir.

Na terça-feira ele foi atingido com cinco tiros na região do tórax e ainda foi lesionado com golpes de faca na cabeça e nos braços. Apesar dos ferimentos ele conseguiu sobreviver e hoje conversou com os policiais do 10º DP.

  • Foto: Divulgação/PC-Facebook/Claudemir SousaFlávio Willame e Cabo ClaudemirFlávio Willame e Cabo Claudemir

Ele acredita que o que aconteceu foi devido a uma rixa e que a tentativa de homicídio não tem relação com a morte do policial. “A gente esteve no HUT tentando conversar com ele e a priori, ele relatou brevemente, devido ao estado de saúde dele, que acredita que foi apenas uma rivalidade entre grupos de vilas da região. Ele morava na Vila Parque São Jorge, com o pai dele, e depois ele se mudou para a Vila São Francisco para ficar com a mãe. Aí é uma rivalidade entre as duas vilas, parece que por conta dessa rixa o indivíduo fez isso com ele. Ele acredita que não tem nada haver com a morte do cabo”, explicou o delegado Flávio Rangel.

O delegado destacou que solicitou que Flávio Willame compareça à delegacia para prestar depoimento. Ele explicou que todas as circunstâncias relacionadas ao crime serão investigadas, até mesmo se possui alguma relação com a morte do cabo.

“A gente vai abrir um inquérito, colher o depoimento dele, já requisitamos exame de corpo e delito. Possivelmente ele teria alta hoje e o orientamos a comparecer na delegacia para a gente formalizar tudo direito e dar seguimento ao processo. Ele já tem passagem pela polícia e acredita que não tem nada haver [com a morte de Claudemir], mas vai ser investigado e no decorrer do procedimento é que será averiguado”, finalizou.

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