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Advogado denuncia que Juiz do Piauí impede que ele veja o filho há dois anos

O advogado Flávio Leitão relatou ao ministro Corregedor do CNJ que já teve câncer e vem sofrendo muito por causa deste caso.

O advogado Marcos Flávio Leitão de Araújo (FOTO), residente no bairro Morada do Sol, na Zona Leste de Teresina, chorou na tarde desta quinta-feira (26), por ocasião da audiência pública do CNJ, no Tribunal de Justiça do Piauí, quando denunciava ao ministro Corregedor do CNJ, Gilson Dipp, que está proibido de ver seu filho menor de 10 anos, pelo juiz Virgilio Madeira, da Comarca de Piripiri. Flávio Leitão disse que o processo está parado há dois anos, na Comarca de Piripiri, simplesmente por causa de uma liminar que foi dada pelo juiz Virgilio Madeira, a pedido da ex-mulher dele Flávio, Tânia Maria Andrade Paz, que também é juíza de direito no Piauí. Chorando, o advogado Flávio Leitão pediu pelo amor de Deus ao ministro Gilson Dipp que faça com que esse processo tenha prosseguimento normal, pois há dois anos, ele não pode visitar o filho e nem vê-lo. Flávio denunciou também o tráfico de influencia no caso por parte de uma funcionária do Tribunal de Justiça do Piauí.

O advogado Flávio Leitão relatou ao ministro Corregedor do CNJ que já teve câncer e vem sofrendo muito por causa deste caso. Ele disse que teve até uma psicóloga que deu um parecer no processo sem ao menos vê-lo e depois, resolveu retirar o parecer que havia dado para que o juiz concedesse a liminar.

Após o pronunciamento que comoveu os presentes à audiência, o ministro Gilson recomendou ao assessor do CNJ, juiz Ricardo Chymenti (FOTO) que conversasse particular com o advogado Flávio Leitão, para orientá-lo e explicar que todas as providências cabíveis seriam tomadas pela Corregedoria Nacional de Justiça. Ainda ontem (26), o advogado Flávio Leitão seguiu para a cidade de Piripiri, onde pegou documentos sobre esse caso em que ele disse está proibido de ver o filho de iniciais J.P.B. Os documentos serão entregues nesta sexta-feira (27), a Corregedoria do CNJ, no Tribunal de Justiça do Piauí, para que as medidas cabíveis que requer o caso sejam tomadas.

 

FOTOS DE JOSÉ SARAIVA

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