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Teresina - Piauí

Avó da estudante de direito Camilla Abreu clama por justiça 

"Eu peço a Deus e as autoridades que tenham misericórdia de nós, porque eu não aguento mais, a dor é grande”, desabafou Cecília Sousa.

Cecília Sousa, avó da estudante de direito Camilla Abreu, assassinada pelo namorado, o capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson em 2017, em Teresina (PI), gravou um vídeo pedindo a punição do acusado. Durante o desabafo gravado, ela chama o militar de monstro e afirma que não aguenta mais a dor.

Em outro trecho, Cecília Sousa, que criou Camilla, disse ainda que: “ele não matou só ela, ele matou a mim também, ele levou um pedaço de mim junto com ela.”

  • Foto: Facebook/Camilla AbreuCamilla AbreuCamilla Abreu

“Eu sou Cecília Sousa, vó, mãe da estudante de direito, Camilla Abreu, que foi brutalmente assassinada pelo seu namorado, capitão Alisson Whattsson da Polícia Militar do Piauí, que matou ela covardemente. Pegou a minha filha na frente de casa e levou ela pra matar, não deu direto dela se defender. Minha filha era linda, inteligente, sorridente e tinha um sonho, um sonho de ser advogada, de ser uma promotora de Justiça, e até uma juíza. Esse sonho foi interrompido por esse monstro que tirou a vida de minha filha. Mas, ele não matou só ela, ele matou a mim também, ele levou um pedaço de mim junto com ela.”

“E hoje estamos aqui sofrendo, pedindo, clamado por justiça. Eu peço as autoridades que não deixem esse crime impune, porque foi muito cruel o que ele fez com a minha filha. Então, nós estamos clamando por justiça. Eu peço a Deus e as autoridades que tenham misericórdia de nós, porque eu não aguento mais, a dor é grande, é muito grande!”, desabafou Cecília Sousa.

Relembre o caso

A estudante de direito, Camilla Abreu foi morta a tiros pelo namorado e capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson. A jovem foi vista pela última vez no dia 26 de outubro de 2017, em companhia do namorado. Cinco dias depois do desaparecimento, a Polícia Civil confirmou a morte de Camilla e o capitão confessou o crime, indicando o local em que desovou o corpo.

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