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Teresina - Piauí

Base de Firmino Filho cochila e oposição aprova requerimentos

Os parlamentares de oposição Dudu Borges (PT) e Joaquim do Arroz (PRP), conseguiram aprovar dois requerimentos solicitando as presenças dos secretários para prestar esclarecimentos na Câmara.

Os vereadores que compõem a base do prefeito Firmino Filho (PSDB) cochilaram durante sessão plenária realizada nesta terça-feira (16) na Câmara Municipal de Teresina. Os parlamentares de oposição Dudu Borges (PT) e Joaquim do Arroz (PRP), conseguiram aprovar dois requerimentos solicitando as presenças dos secretários para prestar esclarecimentos sobre duas denúncias, uma envolvendo a Fundação Municipal de Saúde presidida pelo professor Charles da Silveira e a Secretaria Municipal de Cidadania, e Políticas Integradas (Semcaspi), dirigida pelo vereador Samuel Silveira.

Nossa reportagem conversou com Dudu que pediu esclarecimentos sobre procedimentos médicos na área cardíaca e levantou suspeitas sobre um possível desvio de serviços da área pública para a privada.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Vereador DuduVereador Dudu

“Aprovamos requerimento pedindo informações para a FMS de quanto foi gasto com procedimentos médicos na área cardíaca. Tanto de procedimentos cirúrgicos como de exames. O MPF em audiência com o Dr. Kelston Lages, colocou que já tinha sido feito um ajuste de conduta da Fundação na regulação de exames, de que só iria direcionar exames para rede privada quando se esgotasse com a rede pública”, disse o petista.

“Cateterismo por exemplo, ficou pactuado que o HU iria disponibilizar 480 exames ao ano. Cerca de 40 ao mês. Em 2018 só 192 foram disponibilizados pelo HU. Ao passo que no Hospital São Paulo foram feitos 1200 exames de cateterismo. Isso chama atenção porque como se tem uma capacidade ainda ociosa na rede pública você direciona para a privada. Levanta suspeita de que pode estar tendo desvio de direcionamento da rede pública para a privada. É dinheiro e fiz um pedido para que a gente possa levantar e fazer uma espécie de encontro de contas para saber se realmente está tendo aí na regulação esse desvio para a rede privada”, completou isso.

Novo requerimento

No requerimento de Joaquim do Arroz, ele solicita a ida do secretário Samuel Silveira para apurar denúncias de pessoas ligadas ao movimento Hip Hop sobre eventual discriminação da Guarda Municipal. De acordo com ele, na última quinta-feira (11) a líder do movimento, Ludmila, foi à Câmara denunciar práticas de racismo e violência física por meio da Guarda Municipal.

  • Foto: Helio Alef/GP1Joaquim do ArrozJoaquim do Arroz

“Ela, que em bom tom, dizia que o jovem da periferia, pobre e preto era massacrado pela guarda municipal. Então, em pleno século XXI isso é um absurdo. Como ele falou que não tinha ninguém da secretaria eu estou fazendo essa audiência pública, até mesmo, para que o delegado Samuel venha aqui para dar sua versão visto a seriedade da denúncia ao dizer que eles não têm direito de permanecer no parque da cidadania e que são jogados para a esquina da Frei Serafim com a Miguel Rosa”, disse Joaquim.

Joaquim do Arroz quer debater o assunto com o Ministério Público, Guarda Municipal, Prefeitura de Teresina e a Fundação Cultural Monsenhor Chaves.

“Primeiro o Ministério Público, na questão da infância e juventude, também a Secretaria Monsenhor Chaves que é quem trabalha a nossa cultura, a Guarda Municipal e a prefeitura”, disse.

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